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Dumont, o pai da aviação.

13/09/1906: Dumont faz 1º voo de aeronave de asa fixa na Europa

Embora o imperialismo faça uma campanha contra o êxito do prodigioso inventor e aviador brasileiro, Dumont estabelecera os alicerces da aviação mundial.

Há exatos 113 anos, o pai da aviação mundial colocava a primeira aeronave de asa fixa em voo. O triunfo foi realizado na Europa, com o Oiseau de Proie I, a aeronave que daria os primeiros passos da aviação.

O êxito foi realizado com uma aeronave movida por um motor Levavasseur de 24 cavalos, com 4 metros de altura, 10 de comprimento e 12 de envergadura, e que ventilava através de uma hélice na parte de trás, movendo-se no solo com trem de pouso de duas rodas. Já o piloto, por sua vez, ia em numa cesta situada entre as asas, denotando a influência da tradição de Dumont que outrora era balonista.

A saga, porém, iniciou-se em 29 de julho, quando, valendo-se de um asno, Santos Dumont içou o Oiseau de Proie I por meio de um sistema de cabos até o alto de uma torre de 11 metros de altura,, instalada há alguns dias em Neuilly, sua propriedade. Desta forma, o avião, suspenso por um gancho móvel conectado a um fio de aço inclinado, deslizou sem a hélice por 60 metros do topo da torre até outra menor, de apenas 6 metros, fincada no Boulevard de la Seine. Santos Dumont – o inventor, metódico como sempre, procurava, nesta ocasião, testar os comandos de voo.

Por conseguinte, em agosto de 1906, Santos Dumont alterou o trem de pouso, aderindo ao conjunto uma pequena roda traseira. A experiência com a hélice em marcha foi realizada no dia 21, após tirar o avião do hangar e deslocar-se para o campo de provas de Bagatelle. Por infortúnio, o eixo motor não resistira e quebrou-se. Perseverante, Dumont deu sequência aos planos e, no dia seguinte (22), uma hélice nova forneceu 1.400 rotações por minuto e, no dia 23, o aeroplano fez 25 km/h sobre o gramado, sem decolar.

No entanto, era preciso acrescentar alguns cavalos ao projeto fabuloso. Em 3 de setembro Santos Dumont substituiu o motor de 24 cavalos-vapor por um de 50, emprestado por Louis Charles Bréguet (1880-1955). Com o acréscimo de potência, nos dias 4 e 7 a aeronave desenvolveu velocidades de 35 km/h, atiçando a mente fugaz do inventor brasileiro que logo percebera a iminência da decolagem.

Dumont, confiante, marcou a prova para o dia 13, em Bagatelle. Às 7h50min foi realizada a primeira tentativa e o avião percorreu toda a extensão do campo de treino sem, portanto, ter saído completamente do chão. Na segunda, às 8h40min, após um percurso de cerca de 200 metros correndo sobre o solo, Dumont elevou nitidamente as três rodas do Oiseau numa altura de meio metro e saltou 7. Na hora do pouso, porém, a hélice e a parte traseira do aeroplano ficaram danificadas.

Essa data constitui o primeiro relato do voo de uma aeronave de asa fixa realizado na Europa, o que coloca Santos Dumont na qualidade de pai da aviação mundial, mesmo que o imperialismo faça uma campanha dizendo que não é, que são os irmãos Wright.

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