Uma contração histórica de 3,8% no 1º trimestre, na zona do euro, foi anunciada pela Eurostar, agência européia de estatísticas. Nunca antes aconteceu tamanha retração desde 1995, quando foi iniciada a medição histórica do Produto Interno Bruto da região. Para o ano de 2020, a contração será ainda maior, prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI). Será de 7,5% a queda do Produto Interno Bruto (PIB) para o conjunto dos 19 países da zona do euro. Não descarta ainda o FMI, de que a hecatombe provocada pelo coronavírus, seja ainda maior na economia da região.
As primeiras medições do PIB, já antecipavam o que viria para toda a zona do euro. Tombo de 5,8% na França, 5,2% na Espanha, 4,7% na Itália. Outro impacto se fez notar em conseqüência das medidas de confinamento para conter a pandemia na Europa . A inflação continuou a desacelerar. Foi de 0,4% em Abril. Após 0,7% em março. Se não levado em consideração os preços voláteis da energia, alimentos, álcool e tabaco, a desaceleração é ainda maior, 0,9% em Abril, informou a Eurostat.
Além disso, o desemprego na Eurozona começa a disparar, 7,4% (quase 12 milhões de desempregados) em março, de acordo com a agência. O mês de fevereiro, que registrara o menor nível de desemprego desde março de 2008, nos 19 países que compartilham a moeda única, ficou para trás. A Holanda teve o menor índice 2,9% apenas. Na Alemanha, o desemprego subiu para 3,5% em março. Ela que é a maior economia da zona européia.
O desemprego na Eurozona não parava de cair desde que ficou abaixo da barreira simbólica de 10% em setembro de 2016. De abril a junho de 2013 atingiu o recorde de 12,1%, em plena crise da dívida.
Os países campeões do desemprego, são a Grécia com o maior índice 16,4% (dados de janeiro), seguida pela Espanha, com 14,5% em março.
A economia já não vinha bem. Com o coronavírus, tudo desmorona. O PIB dos Estados Unidos no 1º trimestre encolheu 4,8%. Voltam, as negras nuvens da Grande Depressão.
A Grande Depressão aconteceu em 1929. Nem resolvida a crise economia da economia em 2008, uma década após, se soma a crise provocada pelo coronavírus. A crise econômica de 2020, será maior, que a crise de 2008. Será maior, que a crise de 1929. É a crise generalizada do capitalismo em seus últimos dias.
O capitalismo petrefato precisa ser substituído por algo superior. Que venha o Socialismo.