No período entre 27 de Novembro a 3 de Dezembro deste ano, foram notificados nove novos casos de infecção pelo vírus Ebola nas províncias do norte de Kivu e Ituri, na República Democrática do Congo. De acordo com a Organização da União Africana (OUA), a taxa de mortos em virtude da epidemia de Ebola no Congo subiu para 2.209 pessoas. Ainda segundo esta entidade, o surto da doença começou em 1º de Agosto.
Os países imperialistas fazem intensa propaganda sobre a Venezuela, dizem que precisam salvar povos do mundo do que qualificam de ditadura (Coreia do Norte, Cuba, Venezuela, Nicarágua, China), mas nada fazem em relação à epidemia de Ebola que assola países Africanos. Não há qualquer ajuda real aos países que enfrentam os mais diversos tipos de epidemias, que seriam erradicadas facilmente caso houvesse alguma preocupação real em resolver os problemas básicos da humanidade.
É necessário destacar que Cuba, tão atacada pela propaganda do imperialismo, cercado e ameaçado, enviou equipes de médicos para a República Democrática do Congo.
A situação desse país é um resultado direto do saque dos países imperialistas. A situação é tão catastrófica e o roubo tão intenso, que praticamente nada mais há para ser roubado e o país está mergulhado na mais profunda miséria.
O capitalismo em sua fase imperialista, portanto na fase de declínio, não é capaz de garantir as condições básicas de sobrevivência nos países atrasados, o que permite que doenças perigosíssimas continuem vitimando as pessoas e ameaçando os povos africanos. Os retrocessos econômicos e sociais são evidentes, o que fica claro no caso da República Democrática do Congo e a contínua ameaça do Ebola.