A demonstração mais óbvia de que o capitalismo está em vias terminais pode ser apreciada, nitidamente, em casos de doenças primitivas que até hoje não foram erradicadas. Trata-se da inépcia de um sistema socioeconômico em vias de putrefação, incapaz de atender às necessidades básicas dos povos, sobretudo, os mais pobres e oprimidos.
Para a indústria farmacêutica, controlada por grandes conglomerados capitalistas, o que vale é o lucro. Caso haja dúvidas quanto ao caráter discriminatório dos capitalistas donos das indústrias farmacêuticas, segundo dados recentes do Ministério da Saúde congolês, um total de 1.984 pessoas morreram de ebola no nordeste da República Democrática do Congo desde que a epidemia da doença foi declarada nessa área em julho, sendo, porém, 111 casos fatais de febre hemorrágica, provavelmente devido ao Ebola. Ainda de acordo com os dados, foram registradas 3.017 infecções dos 3.128 casos de febre hemorrágica. Deste montante, 948 pessoas se recuperaram, enquanto prossegue o tratamento de 85 pacientes.
Observando os dados alarmantes do Ebola, uma doença mortal e primitiva, podemos concluir que o capitalismo está em decadência e incapaz de solucionar doenças primitivas como esta.