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É vice ou “plano B”? A campanha de Haddad na Bahia

O candidato à Vice-Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, está realizando uma viagem de campanha de uma semana nos estados do Nordeste do Brasil. O candidato à Presidência por seu Partido, Luiz Inácio Lula da Silva, está encarcerado nas masmorras políticas de Curitiba há mais de 120 dias a mando de Sérgio Moro. Cada palavra do ex-prefeito de São Paulo, portanto, é analisada e enviesada pela imprensa golpista que nela tenta encontrar sinais de uma tendência rumo ao chamado “plano b”, em que Lula seria deixado para apodrecer no cárcere e o PT se lançaria à legitimação de um processo eleitoral fraudulento em que o principal nome está preso.

Com as eleições, os golpistas ganhariam fôlego político para aprofundar os ataques às população, com a reforma da previdência, privatização indiscriminada da educação, da saúde, das empresas públicas, com a entrega do patrimônio nacional e, evidentemente, com a perseguição sistemática das lideranças e organizações populares – calcada no exemplo de Lula.

A única alternativa real de luta contra o golpe, nesse momento, não está no processo eleitoral em si – como alegam os defensores do “plano b” – mas na mudança real da correlação de forças políticas por meio de uma mobilização popular de características revolucionárias capaz de colocar o imperialismo na defensiva. Tal mobilização vem sendo fortemente alavancada pela candidatura de Lula, e só pode crescer com o apoio incondicional de toda a esquerda a sua candidatura, e a recusa em participar de um processo eleitoral de cartas marcadas, montado pelos golpistas para a vitória da direita – com apoio do judiciário, do legislativo, do executivo, todos parte do golpe.

O Nordeste, tradicionalmente desigual, historicamente castigado pela seca no último século, terra natal de Lula, é uma região em que o ex-presidente tem um grande eleitorado. Por isso, a atenção a esses estados é prioritária em toda campanha nacional do PT – foi lá que Lula iniciou sua caravana no último ano, por exemplo.

Por isso, foi no Nordeste que Haddad iniciou sua peregrinação. Tendo passado por Teresina na sexta, ele estará nessa semana em Salvador, rumando para o Maranhão governado por Flávio Dino (PCdoB) no sábado. Tanto o Piauí como a Bahia são governados por petistas adeptos do “Plano B” – respectivamente Wellingon Dias e Rui Costa. Evidentemente, o direitismo e o oportunismo são próprios dos setores apegados a cargos dentro da esquerda, e no PT ocorre o mesmo. Os governadores e seus acordos locais com a direita exercerão forte pressão para viabilizar o plano b.

Por outro lado, se o Nordeste tem governadores do Partido dos Trabalhadores, tem também os próprios trabalhadores organizados em diversos movimentos, que exercem pressão pela luta contra o golpe e pelo Lula ou nada. A imprensa golpista e as oligarquias locais evidentemente tentarão transformar a campanha de Haddad sem sua candidatura ao executivo. O povo deve mobilizar-se desde já para pressionar a cúpula do PT contra a capitulação, contra o “plano b”, pela liberdade imediata e por Lula presidente, transformando cada encontro num ato de luta contra o golpe.

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