A pandemia do Coronavírus precisa ser combatida com as armas que os trabalhadores possuem. É preciso ter claro que os efeitos dessa doença sobre a população carente, sobre o povo pobre, serão desastrosos.
Em São Paulo, por exemplo, são quase 10 mil pessoas que moram nas ruas da cidade e que são vulneráveis ao vírus. Quer dizer, se não houver uma luta real contra a falta de medidas do poder público diante do problema, o resultado será um verdadeiro genocídio, se formos considerar só esse dado.
A direita golpista, que tomou de assalto o governo federal e vários governos estaduais, não está nem um pouco preocupada com a saúde do povo. Estão esperando para ver o que vai acontecer, e, se for o caso, proteger os ricos, como sempre fizeram.
A esquerda, como de costume, preferiu cancelar os atos, preferiu não fazer nada e, também, vai aguardar o que os bolsonaristas vão fazer a respeito do vírus. Enquanto isso, o povo fica à mercê da própria sorte, muito embora tenham total disposição de lutar contra o governo dos golpistas, em defesa de suas reivindicações elementares, como direito a saúde.
O Partido da Causa Operária (PCO) entende que é preciso lutar agora, se o objetivo é reduzir os danos do coronavírus na população brasileira. Entende que é preciso de todo um programa de luta para as massas saírem às ruas e combater a política higienista dos governos da direita. Não é possível esperar que gente como Zema, Doria, Witzel, etc. vá tomar alguma medida efetiva em defesa do povo trabalhador, pelo contrário, estão, neste momento, fazendo as contas sobre como pode ser positivo, para a direita, o vírus.
É diante deste cenário que a direção do PCO elaborou um programa de luta que envolve, dentre outros, a necessidade de libertar os presos, especialmente por estarem em uma situação de risco total diante do vírus, confinados em estabelecimentos que são reconhecidos mundialmente como depósito de seres humanos.
O programa, que precisa ser debatido com as organizações dos trabalhadores, está disponível neste link, e, de conjunto, coloca a necessidade de tomar as ruas, não o contrário. Não é o momento de ficar em casa, é o momento oposto, de sair às ruas com toda a força possível, para evitar as mortes entre as fileiras dos trabalhadores, do povo pobre, do povo negro. A hora é agora.