O setor metalúrgico sempre foi dominado pela Força Sindical, com o golpe de 2016, é o apoio do Paulinho da Força no Impeachment que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousself, mostra-se de forma acabada a que a Central serve aos patrões e não aos empregados.
A Força Sindical ao contrário da Central Única dos Trabalhadores(CUT). nasceu em um gabinete em 1991 pelo sindicalista Luiz Antônio Medeiros, atualmente seu presidente é o deputado Paulo Pereira da Silva. A Força Sindical é afiliada à Confederação Sindical Internacional (CSI). Não nasceu do movimento dos trabalhadores, mas sim como uma força para ajudar os patrões.
A Central nasceu fazendo uma oposição direta à Central Única dos trabalhadores, na fundação diz que: “Estamos em 8 de março de 91. Nesse dia, está sendo inaugurada a Força Sindical, em um grande Congresso no Memorial da América Latina, em São Paulo, que se estendeu também nos dias 9 e 10 de março e reuniu mais de 2,5 mil pessoas de todo o país e do exterior. Ao redor da nova proposta se aglutinavam líderes sindicais e trabalhadores que tiveram a percepção do descompasso em que o movimento sindical se encontrava: muito discurso e pouca ação, proposta de mudanças inviáveis que não levavam a lugar algum e falta de coragem para discutir e propor a modernidade do movimento sindical eram atributos das entidades que defendiam o trabalhador. Não é à toa que o sindicalismo perdia força”.
A Força nasceu de algo artificial, ao contrario da CUT, que nasceu depois das grandes greves do ABC, nasce no dia 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT). Como ressalta o próprio site da CUT: “Neste cenário de profundas transformações políticas, econômicas e culturais, protagonizadas essencialmente pelos movimentos sociais, surge o chamado “novo sindicalismo”, a partir da retomada do processo de mobilização da classe trabalhadora. Estas lutas, lideradas pelas direções sindicais contrárias ao sindicalismo oficial corporativo, há muito estagnado, deram origem à Central Única dos Trabalhadores, resultado da luta de décadas de trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade pela criação de uma entidade única que os representasse”.
Diante dessa situação que os metalúrgico é um setor essencial da economia é preciso, que é a Força quedomina diversos sindicatos, é preciso organizar a oposição dos metalúrgicos do Estado de São Paulo, passar esse setor primordial para o sindicalismo que defende os trabalhadores, é a única central de verdade, o restante ou é perfumaria da esquerda ou serve aos interesses dos empresários.