No próximo domingo (7), atos pela liberdade de Lula serão realizados em todos os estados brasileiros e em dezenas de cidades estrangeiras. O dia marcará um ano da prisão ilegal do ex-presidente Lula, que se encontra encarcerado em Curitiba a mando do então juiz Sérgio Moro – que é, hoje, ministro de Estado do governo Bolsonaro.
Lula é um preso político, uma vítima do golpe de Estado de 2016. O ex-presidente foi impedido de participar das eleições de 2018, foi preso sem ter seu julgamento concluído e foi condenado em duas instâncias sem que fosse apresentada qualquer prova. Além disso, tem sofrido uma perseguição colossal, que chegou a levar sua esposa a óbito.
O fato de Lula ser um preso político do golpe de Estado que foi dado a mando dos capitalistas já deveria ser, em si, motivo suficiente para que o movimento operário se solidarizasse com o ex-presidente. No entanto, Lula não é um preso político é qualquer: é um elemento fundamental da polarização política.
O governo Bolsonaro, que é a continuação do governo golpista de Michel Temer, se encontra em uma crise muito profunda. Diante disso, os trabalhadores, cada vez mais revoltados contra o governo, tendem a se mobilizar cada vez mais em torno da sua principal liderança: Luiz Inácio Lula da Silva.
A crise do governo Bolsonaro só poderá ser resolvida pelos trabalhadores por meio da libertação do ex-presidente Lula. Caso contrário, a burguesia irá encontrar algum outro meio para resolver suas contradições internas. Somente Lula tem o apoio necessário para liderar uma ampla mobilização que imponha uma verdadeira derrota aos golpistas que controlam o regime político.
Por isso, dia 7 deve ser um dia de mobilização. É necessário que todos saiam às no próximo domingo para exigir a liberdade imediata de Lula.