As eleições fraudulentas de 2018 não conseguiram resolver a crise política em que o Brasil se encontra. Lula, o maior líder popular do país, foi impedido de se candidatar a presidente da República, levando à vitória do fascista Jair Bolsonaro. No entanto, a burguesia, que se unificou em 2016 para derrubar a presidenta eleita Dilma Rousseff, se encontra hoje profundamente dividida.
Os anos que se seguiram ao golpe de 2016 desgastaram completamente os partidos políticos tradicionais, como o MDB e o PSDB, perante a população. A figura de Lula, por outro lado, se tornou ainda mais forte como símbolo do movimento operário e como peça-chave para a mobilização dos trabalhadores.
Diante desse cenário, é preciso alavancar um movimento que possa tirar a classe trabalhadora da defensiva, derrubar o governo ilegítimo de Bolsonaro e tirar o ex-presidente Lula da cadeia de forma imediata. A fragilidade do governo Bolsonaro, que é rejeitado pela maioria da população, que não está conseguindo aprovar medidas econômicas preciosas para o imperialismo, como a reforma da Previdência, e que é visto como um elemento de incerteza pelos capitalistas, exige uma ação no sentido da ruptura completa do regime político.
Para que isso aconteça, os trabalhadores e a população em geral deve trilhar um caminho independente, isto é, sem alianças com a burguesia, responsável pelo golpe de 2016, pela prisão de Lula e pela vitória de Bolsonaro. O caminho, portanto, são os comitês de luta contra o golpe, comitês que reúnam as pessoas verdadeiramente interessadas em acabar com a farra dos golpistas.
Está na hora de chamar a 2ª Conferência Nacional de Luta Contra o Golpe! Está na hora de reunir os ativistas de todo o Brasil para discutir a situação política, organizar o movimento pela liberdade de Lula e pela derrubada do governo Bolsonaro e fortalecer os comitês de luta. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Liberdade para Lula!