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É preciso discutir a continuidade da luta contra Bolsonaro

Com a paralisação nacional de hoje, completa-se um mês, em que os trabalhadores, a juventude e os explorados de todo o País realizaram gigantescas mobilizações contra o governo ilegítimo de Bolsonaro e seus ataques e mostrou que há uma enorme disposição de luta para derrotá-lo e por fim ao regime golpista, a qual está apenas iniciando o seu desenvolvimento.

Esse 14 de junho, tem também o mérito fundamental de “colocar em campo”, de forma marcante, mas também embrionária, o setor mais combativo e decisivo da classe trabalhadora, a classe operária, das indústrias metalúrgicas, das montadora, siderúrgicas, do transporte, dos correios, do setor petroleiro, da construção civil etc. o que tende a impulsionar  ainda mais a mobilização geral dos trabalhadores contra o governo, mas também trazer fôlego às mobilizações desses e muitos outros setores contra os ataques do governo, como a luta dos petroleiros e dos trabalhadores dos correios, contra as privatizações que os ameaçam, bem como a todo o povo brasileiro.

A mobilização em curso, sem opõe na prática e pelo vértice, à política defendida e praticada por setores da esquerda  burguesa e pequeno burguesa de buscar uma via de conciliação e entendimento com o regime golpistas, dentre outras medidas, apoiando a “reforma” da Previdência (como fazem os governadores do Nordeste), buscando construir uma frente com golpistas do PSDB e outros (como fazem o PCdoB, a direita do PT, Boulos/PSOL etc.), desviando a atenção do ativismo para uma CPI fajuta no Congresso Nacional golpista, de onde não pode vir qualquer solução real para a crise que possa interessas aos trabalhadores e demais explorados, mas apenas “saídas” que preservem os interesses dos verdadeiros donos do golpe.

Lo lado da direita, a crise se intensificou com o “vazamento” de novas denúncias que confirmam o caráter fraudulento e criminoso da lava jato e de toda a operação golpista e que mostram que não tem o menor sentido os trabalhadores e suas organizações buscarem um “entendimento”, uma “frente”com os golpistas que derrubaram a presidenta Dilma, aprovaram a “reforma trabalhista”, estão entregando nosso petróleo e toda a riqueza do País, querem roubar as aposentadorias, privatizar os correios…. enfim, destruir a economia nacional e impor uma política de terra arrasada, de fome, miséria e desemprego para a imensa maioria. Tudo isso em benefício de um punhado de banqueiros e outros tubarões capitalistas, principalmente norte-americanos.

Caiu por terra o argumento de setores da esquerda, de que não se devia mobilizar pelo “fora Bolsonaro” porque o mesmo se trataria de um governo legítimo, eleito democraticamente. A fraude e a manipulação está, cada dia mais, escancarada. Não houve “eleições”, mas apenas um conluio entre setores do judiciário, do executivo, dos militares, da imprensa monopolista e dos “americanos” , segundo “confessam” involuntariamente os vazamentos.

Os atos e a paralisação deste 14 de junho, mostram qual é o caminho para derrotar os golpistas. É nas ruas, nas grandes mobilizações, por meio da unidade dos explorados com seus métodos de luta, como a greve geral por tempo indeterminado, que vamos derrotar a direita e impor nossas reivindicações.

É preciso dar continuidade à esse movimento, por meio do fortalecimento da organização de milhares de comitês de luta em todo o País, de uma ampla campanha nos locais de trabalho, estudo e moradia de uma greve geral por tempo indeterminado.

É preciso superar a política de lutas parciais (testada e reprovada nos últimos anos) e fazer avançar a mobilização em torno de uma perspetiva de conjunto, uma alternativa própria dos trabalhadores e da juventude diante da crise atual tendo como reivindicações centrais o  Fora Bolsonaro e todos os golpistas, a liberdade para Lula e a defesa de Eleições Gerais, com Lula candidato.

Contra a proposta de entendimento e colaboração com os golpistas, avançar com um programa de defesa de uma verdadeira saída dos trabalhadores diante da crise.

Para debater os próximos passos da luta, a Frente Brasil Popular, a CUT, partidos e demais setores que encabeçaram as mobilizações precisam realizar uma reunião imediata  discutir a continuidade da luta, que precisa avançar diante da crise do governo e da tentativa dos golpistas de manter a ofensiva contra os explorados como se vê na tramitação da “reforma” da Previdência, nas privatizações e outros ataques que não podem ser barrados isoladamente.

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