Nesse dia internacional dos trabalhadores teremos o 1º de maio mais importante do país dos últimos anos.
Não porque tenhamos algum motivo para comemorar, mas, muito ao contrário, é em Curitiba que está encarcerado o maior líder popular da história do Brasil, e é justamente por isso que nosso grito de guerra deve ecoar para todo o País, “se não foi pela lei será na marra: liberdade para Lula!”.
Curitiba deve ferver! Curitiba será a expressão maior de todo o ódio, toda a revolta dos trabalhadores por todo o país contra o golpe de Estado. Curitiba deve representar o ponto de partida para uma grande mobilização nacional que, para ser consequente, deve culminar com uma greve geral pela liberdade de Lula e de todos os presos políticos, pela derrota do golpe, pelo fim da intervenção militar, pela revogação de todas as medidas adotadas pelos golpistas, como a “reforma trabalhista”, a terceirização, a PEC da morte, as privatizações.
As milhares de pessoas que se encontram na cidade para gritar com uma só voz pela liberdade de Lula representam os setores mais conscientes do povo trabalhador brasileiro, que já entendeu que apenas uma mobilização massiva que entre em choque com as instituições golpistas poderá libertar Lula. Todas as instituições do Estado já mostraram o que são: meros instrumentos do golpe!
Portanto, a tarefa central que se coloca para os milhares de ativistas presentes em Curitiba é o de transformar o 1º de Maio no ponto de partida para uma gigantesca mobilização nacional a começar pela constituição de milhares de comitês de luta contra o golpe e pela liberdade de Lula por todo o país. Cada bairro popular, cada local de trabalho, os sindicatos, os movimentos pela terra, entre outros devem organizar seus comitês para distribuir panfletos, colar cartazes, fazer pichações, promover debates com a comunidade. Enfim, transformar o país em um barril de pólvora contra o golpe.
É hoje! Que Curitiba represente o alvorecer de grandes lutas do povo trabalhador brasileiro!