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Ocupar para não privatizar

É assim que se faz: petroleiros ocupam fábrica no Paraná

Petroleiros ocuparam a Fafen-PR contra as mil demissões e o fechamento da unidade, uma medida para evitar a destruição do parque industrial da maior estatal do país.

Petroleiros ocuparam a Araucária Nitrogenados (ANSA), também conhecida como Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), do sistema Petrobras, na manhã desta terça-feira (21) para impedir a demissão de mil trabalhadores e o fechamento da unidade, anunciado pela direção da empresa no início deste mês.

A medida tomada pelos trabalhadores se deu em resposta ao governo do fascista Jair Bolsonaro sua equipe econômica, como o pinochetista, o ministro da economia golpista Paulo Guedes, que decidiu aumentar no país o número de trabalhadores desempregados. São mil trabalhadores deixar no olho da rua pais e mães de família da subsidiária da Petrobras, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (fafen-PR).

Segundo informações de dirigentes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e do Sindiquimica-PR, os Petroleiros ocuparam o local de trabalho para impedir o esvaziamento da fábrica e seu completo fechamento.

Este e só o começo da política do fascista Bolsonaro contra os trabalhadores da estatal Petrobras, a FUP alerta que Roberto Castello Branco, atual presidente da Petrobrás e amigo do Chicago Boy, Paulo Guedes está negociando a venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e da Usina do Xisto (SIX), ambas no polo de Araucária, no Paraná, onde fica a Fafen.

As duas unidades integram o pacote de oito refinarias, principalmente no nordeste do país, com suas redes de dutos e terminais, alvo imediato de entrega desses capachos dos abutres internacionais para privatização.

Os petroleiros de todo o país vão parar

Na semana Reunido no Paraná no dia 17 de janeiro, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou por unanimidade indicativo de greve por tempo indeterminado, a partir do dia primeiro de fevereiro, em todo o Sistema Petrobrás, contra as demissões na Fafen-PR e as imposições da gestão da empresa, que ataca deliberadamente os direitos dos trabalhadores, se negando a negociar questões previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

As assembleias para que os petroleiros e petroleiras se posicionem sobre o indicativo de greve serão realizadas entre os dias 20 e 28 de janeiro. No dia 29, a FUP e seus sindicatos voltam a se reunir no Conselho Deliberativo para definir os próximos encaminhamentos.

Até lá, a FUP e o Sindiquímica-PR darão sequência às ações políticas e legais, para garantir os direitos dos trabalhadores da Fafen-PR e impedir a demissão em massa.

Com as e demissões da fafen Araucária se tornará cidade fantasma

Mil famílias ficarão sem em situação difícil, numa cidade em que, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2017, somente 32,8% eram de trabalhadores ativos, portanto, as demissões trarão um impacto muito grande à população de Araucária em ralação às condições de vida da cidade.

De acordo com o Sindiquímica, a folha dos trabalhadores diretos, é de aproximadamente R$ 10 milhões, deste total 50% ficam no município. A Ansa/Fafen-PR garante arrecadação de R$ 200 mil mensais para Araucária.

A manobra descarada do governo para privatizar

“A empresa mente descaradamente ao afirmar que a Fafen dá prejuízo. Isso não acontece em hipótese alguma, pois a fábrica utiliza como matéria prima o RASF, um refugo da Repar (refinaria da Petrobrás em Araucária), ao qual agrega valor, transformando em ureia, um fertilizante do qual o Brasil é extremamente dependente”, explica.

Inaugurada em 1982, a Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) tem capacidade de produção diária de 1.975 toneladas de ureia, 1.303 toneladas de amônia e 450 metros cúbicos de ARLA 32. A planta produz ainda 200 toneladas por dia de CO2, além de 75 toneladas de carbono peletizado e seis toneladas de enxofre.

Com o fechamento da fábrica, o Brasil terá que importar 100% dos fertilizantes nitrogenados que consome. Além disso, o país ficará dependente da importação de ARLA 32, reagente químico usado para reduzir a poluição ambiental produzida por veículos automotores pesados.

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo e, com o desmonte da Petrobrás, tornou-se ainda mais dependente das importações, o que compromete a soberania alimentar. O país importa mais de 75% dos insumos nitrogenados, na direção contrária de outras grandes nações agrícolas, cujos mercados de fertilizantes estão em expansão.

É necessária a união de todos os trabalhadores das estatais do país, em uma luta conjunta para impor uma derrota ao governo que quer destruir o país e colocar a classe operária em completa miséria para, desta forma, transformá-la em meros escravos, é necessário chamar, também uma luta conjunta com os trabalhadores da iniciativa privada, pois o ataque à classe operária e ao povo está se dando com a mesma intensidade por esses golpistas de plantão.

Para defender contra as demissões, a privatização e aos ataques do conjunto dos trabalhadores é preciso seguir o exemplo dos trabalhadores da Casa da Moeda, dos petroleiros do Paraná, ou seja, ocupar todas as unidades da estatais, incluindo os Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Serpro, Dataprev, enfim.

A mobilização passa ainda e, principalmente pela retirada do governo o fascista e ilegítimo Jair Bolsonaro e toda a sua corja, cancelar todos os processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso durante 580 dias para que os golpistas colocassem o país nas mãos do imperialismo, principalmente o norte-americano, como o fazem agora e eleições gerais.

Os trabalhadores da Casa da Moeda e os petroleiros estão mostrando como se faz contra as demissões e as privatizações.

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