Depois do espetáculo grotesco protagonizado em 2018 contra os times brasileiros na Taça Libertadores, onde a golpista Conmebol prejudicou aberta e ostensivamente os times brasileiros que chegaram às fases decisivas da competição (Santos, Cruzeiro e Grêmio), os cartolas dirigentes da entidade que (des)organiza o futebol no continente, novamente voltam à ofensiva contra o melhor futebol do continente, ameaçando excluir da competição os times brasileiros que irão disputar os torneios continentais.
A entidade anunciou que Atlético-MG, São Paulo, Botafogo, Santos, Bahia, Fluminense, Corinthians e Chapecoense possuem irregularidades nas inscrições às duas mais importantes competições do continente, a Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana. Soma-se aos times nacionais outras treze equipes de outros países, igualmente apontadas pela Conmebol como tendo apresentado inscrições irregulares nas competições.
Os clubes brasileiros, por sua vez, se defendem argumentando que as listas com os jogadores que participarão das duas competições foram entregues tempestivamente à entidade brasileira que comanda o futebol nacional, a Confederação Brasileira de Futebol. Os clubes acusam a CBF de não ter encaminhado no prazo estabelecido pela Conmebol a relação dos jogadores que disputarão a competição.
Nada disso, no entanto, tem a menor importância. As tentativa da entidade futebolística da América do Sul em ameaçar clubes brasileiros e de alguns outros países decorre da indisposição e principalmente da política de de subordinação desses dirigentes às máfias internacionais imperialistas que controlam o futebol e que impulsionam a retaliação dos dirigentes da Conmebol contra o futebol brasileiro, em função da posição da CBF na votação que decidiu onde será realizada a Copa do Mundo de 2026. O Brasil foi o único voto no continente contrário à realização do evento na tríplice candidatura México/Estados Unidos/Canadá, onde participarão 48 seleções. A cartolagem da entidade sul-americana, comprometida com os enormes interesses político-econômicos que permeiam o maior evento futebolístico do mundo, onde bilhões em cifras são movimentados, não gostou da postura da entidade nacional – a CBF -, que votou no Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026.
Esse é, portanto, o real e verdadeiro motivo da ameaça dos dirigentes da Conmebol em excluir os times brasileiros das duas mais importantes competições do continente. Está colocado para os times nacionais participantes das competições sul-americanas – e também a Confederação Brasileira de futebol (CBF) – pressionar os tribunais desportivos, fazendo uso da força e do prestígio do futebol nacional – respeitado em todo o mundo – e fazer valer os interesses do nosso futebol diante das inaceitáveis e golpistas ameaças dos cartolas da entidade que comanda o futebol no continente.