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Crise mundial

Doutrina do Choque

Guerra, Golpe de estado, atentado terrorista, crise do mercado, "coronavírus". Qualquer pretexto serve aos espertalhões para devastadores ataques aos direitos democráticos sociais

Doutrina do Choque

Rico ensinamento nos traz, ensaio de Noemi Klein, baseado em estudo de quatro décadas de choques provocados pelo mundo. Do “Golpe de Pinochet”, com apoio dos EUA, em 1970 ao “Furacão Katrina”, em 2005, introduz a apresentação de seu trabalho, “A doutrina do Choque”. O ensaio em livro, foi também objeto de documentário de 01:18:00, que pode ser baixado do youtube.

Após um episódio chocante, como uma guerra, um golpe de estado, um atentado terrorista, uma crise do mercado ou desastre natural, espertalhões exploram a desorientação do público, para suspender a democracia, e implementar demolidores ataques aos direitos da população trabalhadora para enriquecer os muito ricos às custas dos muito pobres. “Estamos revogando o Obamacare”, declara o presidente americano Trump. Acabando com o sistema público gratuito de saúde dos EUA.

O governo está constantemente semeando o caos

Espertalhões usam o caos, por eles mesmos, provocado, como pretexto para implantar políticas de ataques contra os pobres, para beneficiar os muito ricos.

Entre os violentos cortes do orçamento público, 4 trilhões de dólares, foram retirados do Medicaid (sitema público de saúde dos Estados Unidos) e da Seguridade Social.

E isso, é apenas o começo.

Espertalhões usam como pretexto, o crash econômico como em 2008. Talvez um desastre natural como o furacão Katrina. Um terrível atentado terrorista. Quem sabe um “coronavírus”, por que não? Qualquer desses desastres pode alterar radicalmente a conjuntura política, dando à equipe econômica do presidente, o pretexto para nos empurrar goela abaixo, ataques radicais contra direitos democráticos. Contra direitos sociais.

O que fazer?

Face a uma catástrofe, o presidente pode decretar “estado de exceção”, ou “estado de emergência”, “estado de sítio”, e os direitos e garantias democráticas, são suspensos. Protestos e greves que bloqueiam estradas e aeroportos, manifestações, serão declaradas “ameaças à segurança nacional”. Líderes passarão a ser considerados “terroristas”. Vigiados. Presos.

Caso não houver mobilização pública nas ruas desafiando o decreto de “estado de exceção”, ou “estado de emergência”, a equipe econômica passa como um trator sobre os direitos da população. A polícia, o exército, são imediatamente acionados para perseguir os líderes. Prendê-los. Concomitantemente a equipe econômica, empurra goela abaixo, os inúmeros ataques, contra os direitos sociais dos trabalhadores.

Os meios de comunicação passam a ser ameaçados de estarem mentindo, atrapalhando a ação do governo. Judiciário é atacado, e o inibe de agir. A escalada de ataques contra o congresso se intensificam. Êsse é o roteiro em todas as crises, naturais ou fabricadas, conta a escritora Klein, durante a apresentação da Doutrina do Choque.

Criado o caos, o clima de pânico, o país é arrastado para uma guerra, não importando o país ser ou não responsável pela catástrofe, pelo possível atentado, etc.

Afeganistão e Iraque, por exemplo, embora nada tivessem relação com ataque terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque, foram invadidos, destruídos, Saddam assassinado, e o petróleo que era estatal e do povo iraquiano, os americanos e ingleses, do petróleo se apossaram. Tropas invasoras americanas e da OTAN, até hoje ocupam os países invadidos. Suas riquezas saqueadas pelos países invasores, especialmente EUA e Inglaterra.

Saia de casa. Vá para as ruas. Se rebele. Desafie as proibições

Saia de casa. Vá para as ruas. Desafie as proibições. Quando o governo manda, tu ficar em casa, se rebele. Desobedeça. Atenda o chamado das organizações operárias, vá para as ruas em grandes mobilizações. Derrote o golpe.

Foi o que aconteceu na Argentina em 2001. Com a crise, presidente decretou “estado de sítio”, dando poder a si mesmo para suspender a constituição e os direitos democráticos de o povo se reunir e protestar. Presidente golpista fez mais, ordenou que ficassem em casa. Em preparação estavam sendo arquitetados profundos ataques à população. Povo desafiou a ordem de ficar em casa. Desobedeceu. Foi às ruas. Bateram panelas. Das ruas não mais saíram. Cinco presidentes diferentes a Argentina teve. Quatro foram derrubados. O golpe foi abortado. Eleições foram chamadas. Argentina livrou-se dos golpistas, e por 15 anos se viram livres dos ataques aos direitos sociais e econômicos dos espertalhões.

Desconfie.

Divisão. Guerra. Medo. Fiquem tranqüilos. O governo vai te proteger. É a clássica estratégia para colocar em prática a Doutrina do Choque.

Estados Unidos. Uma história recheada de golpes

A história do imperialismo americano é rico em histórias de utilizar catástrofes como pretexto para suspender garantias constitucionais e atacar direitos básicos do povo.

Após a guerra civil. 1865. Escravidão abolida. Governo em crise. A promessa de 16 hectares de terra e uma mula prometida para os ex-escravos, não foi cumprida. Em meio a crise do crash de 1929, Dois milhões de trabalhadores de origem mexicana foram expulsas do EUA. Após o ataque japonês à Pearl Harbour, na 2ª. Guerra Mundial, 120 mil americanos de origem japonesa, foram encarcerados em campos de concentração nos EUA.

Enquanto estamos preocupados com segurança e liberdades civis, a equipe econômica – à espreita, prepara o bote

Quando o medo e o caos ocupam todas as atenções, os espertalhões, preparam medidas radicais para enriquecer a si mesmo, enriquecer os já imensamente ricos. Colocam em prática para a crise resolver, monumental desmonte da seguridade social, (no Brasil, congelaram verbas da educação, da saúde, do Pró-Uni, do FIES, da Minha Casa Minha Vida, destruíram direitos trabalhistas, destruíram as aposentadorias). Preparam agora a privatização da Petrobrás.

O caos provocado pelo coronavírus, deixou a Petrobrás mais barata em R$ 91 bilhões. Abutres capitalistas esfregam as mãos.

Ante o caos devastador, em grande medida provocado pelo próprio governo, Paulo Guedes tranqüilo. Para enfrentar a crise que devasta o Brasil, o ministro da economia de Bolsonaro, promete o ataque final nos direitos da população. Vem aí a reforma administrativa que acaba com direitos dos servidores públicos, seus salários serão reduzidos, sua estabilidade exterminada. Dispensas poderão ser feitas. Outros ataques virão. A privatização da Petrobrás, da Eletrobrás, da Sabesp, do Cenae, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do BNDES, da Casa da Moeda, dos Correios…

Doutrina do Choque à pleno vapor. Espertalhões, se aproveitam do caos, drásticas medidas implementadas aos borbotões

O final do filme já é conhecido. Os espertalhões ricos, mais ricos ficam. Milionários. Bilionários. Trilionários, quiçá. Os pobres trabalhadores, mais pobres. Miseráveis.

Doutrina do Choque

Do Golpe de Pinochet, com apoio dos EUA, em 1970 ao Furacão Katrina, em 2005.

Após um episódio chocante, com uma guerra, um golpe de estado, um atentado terrorista, uma crise do mercado ou desastre natural, espertalhões exploram a desorientação do público, para suspender a democracia, e implementar demolidores ataques aos direitos da população trabalhadora para enriquecer os muito ricos às custas dos muito pobres. “Estamos revogando o Obamacare”, declara o presidente americano Trump. Acabando com o sistema público gratuito de saúde dos EUA. “Os Estados Unidos vão se retirar do acordo do clima de Paris”…

O governo está constantemente semeando o caos

Expertos usam o caos, por eles mesmo provocado, como pretexto para implantar políticas pró-empresariado.

Entre os violentos cortes do orçamento público, 4 trilhões de dólares, foram retirados do Medicaid (sitema público de saúde dos Estados Unidos) e da Seguridade Social.

E isso, é apenas o começo.

Expertalhões usam como pretexto, o crash econômico como em 2008. Talvez um desastre natural como o furacão Katrina; Um terrível atentado terrorista. Quem sabe um “coronavírus”, por que não?

Qualquer desses desastres pode alterar radicalmente a conjuntura política, dando à equipe econômica do presidente, o pretexto para nos empurrar goela abaixo, ataques radicais contra direitos democráticos. Contra direitos sociais.

O que fazer?

Face a uma catástrofe, o presidente pode decretar “estado de exceção”, ou “estado de emergência”, “estado de sítio”, e os direitos e garantias democráticas, são suspensos. Protestos e greves que bloqueiam estradas e aeroportos, manifestações, serão declaradas “ameaças à segurança nacional”. Líderes passarão a ser considerados “terroristas”. Vigiados. Presos.

Caso não houver mobilização pública nas ruas, desafiando, o decreto de “estado de exceção”, ou “estado de emergência”, a equipe econômica do passa como um trator sobre os direitos da população. A polícia, o exército, são imediatamente acionados para perseguir os líderes. Prendê-los. Concomitantemente a equipe econômica, empurra goela abaixo, os inúmeros ataques, contra os direitos sociais dos trabalhadores.

Os meios de comunicação passam a ser ameaçados de estarem mentindo, atrapalhando a ação do governo. Judiciário é atacado, e o inibe a agir. A escalada de ataques contra o congresso se intensificam.

Criado o caos, o clima de pânico, o país é arrastado para uma guerra, não importando se o país ser ou não responsável pela catástrofe, pelo possível atentado, etc.

Afeganistão e Iraque, por exemplo, embora nada tivessem relação com ataque terrorista às torres gêmeas de Nova Iorque, foram invadidos, destruídos, Saddam assassinado, e o petróleo que era estatal e do povo iraquiano, os americanos e ingleses, do petróleo se apossaram. Tropas invasoras americanas e da OTAN, até hoje ocupam os países invadidos. Suas riquezas saqueadas pelos países invasores, especialmente EUA e Inglaterra.

Saia de casa. Vá para as ruas. Desafie as proibições. Quando o governo manda, tu ficar em casa, se rebele. Desobedeça. Atenda o chamado das organizações operárias, vá para as ruas em grandes mobilizações. Derrote o golpe.

Foi o que aconteceu na Argentina em 2001. Com a crise, presidente decretou “estado de sítio”, dando poder a si mesmo para suspender a Constituição e os direitos democráticos de o povo se reunir e protestar. Presidente golpista fez mais, ordenou que ficassem em casa. Em preparação estavam sendo arquitetados profundos ataques à população.

Povo desafiou a ordem de ficar em casa. Desobedeceu. Foi às ruas. Bateram panelas. Das ruas não mais saíram. Cinco presidentes diferentes a Argentina teve. Quatro foram derrubados. O golpe foi abortado. Eleições foram chamadas. Argentina livrou-se dos golpistas, e por 15 anos se viram livres dos ataques aos direitos sociais e econômicos dos espertalhões.

Desconfie

Divisão. Guerra. Medo. Fiquem tranqüilos. O governo vai te proteger.

É a clássica estratégia para colocar em prática a Doutrina do Choque.

Estados Unidos. Uma história de golpes

A história do imperialismo norte-americano é rico em histórias de utilizar catástrofes como pretexto para suspender garantias constitucionais e atacar direitos básicos do povo.

Após a guerra civil. 1865. Escravidão abolida. Governo em crise. A promessa de 16 hectares de terra e uma mula prometida para os ex-escravos, não foi cumprida.

Em meio a crise do crash de 1929, Dois milhões de trabalhadores de origem mexicana foram expulsos do EUA.

Após o ataque japonês à Pearl Harbour, na 2ª. Guerra Mundial, 120 mil americanos de origem japonesa, foram encarcerados em campos de concentração nos EUA.

Enquanto estamos preocupados com segurança e liberdades civis, a equipe econômica – à espreita, prepara o bote.

Quando o medo e o caos ocupam todas as atenções, os espertalhões, preparam medidas radicais para enriquecer a si mesmo, enriquecer os já imensamente ricos. Colocam em prática para a crise resolver, monumental desmonte da seguridade social, (no Brasil, congelaram verbas da educação, da saúde, do Pró-Uni, do FIES, da Minha Casa Minha Vida, destruíram direitos trabalhistas, destruíram as aposentadorias). Preparam agora a privatização da Petrobrás.

O caos provocado pelo coronavírus, deixou a Petrobrás mais barata em R$ 91bilhões. Abutres capitalistas esfregam as mãos.

Ante o caos devastador, em grande medida provocado pelo próprio governo, Paulo Guedes tranqüilo. Para enfrentar a crise que devasta o Brasil, o ministro da economia de Bolsonaro, promete o ataque final aos direitos da população. Vem aí a reforma administrativa que acaba com direitos dos servidores públicos, seus salários serão reduzidos, sua estabilidade exterminada. Ainda os ataques outros por aí virão, a privatização da Petrobrás, da Eletrobrás, da Sabesp, do Cenae, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do BNDES, da Casa da Moeda, dos Correios…

Doutrina do Choque à pleno vapor. Espertalhões, se aproveitam do caos. Drásticos ataques implementados aos borbotões

A Doutrina do Choque (The Shock Doctrine) - Naomi Klein [completo]

O final do filme já é conhecido. Os espertalhões ricos, mais ricos. Milionários. Bilionários. Trilionários, quiçá. Os pobres trabalhadores, mais pobres. Miseráveis.

Não foi por acaso

Quando as ruas de Nova Orleans ainda estavam alagadas pelo furacão Katrina, o governo aproveitou-se do caos. Demitiu todos os professores públicos. Escolas públicas todas fechadas. Todo o filão da educação pública foi repassada para a iniciativa privada. O rico filão da educação, foi passada por inteiro para os espertalhões capitalistas da educação. Verdadeira pilhagem do dinheiro público.

Milionários espertalhões, manipularam o caos provocado pelo furacão Katrina, e tomaram de assalto o lucro filão da educação do estado americano devastado

Doutrina do Choque no Brasil

Será o coronavírus, o pretexto? Brasil será levado à guerra com a Venezuela. Espertalhões estão a esfregar as mãos. O bote é iminente. Abutres se preparam para assaltar as riquezas do Brasil. Devastação final dos direitos democráticos, dos direitos do povo.

Fora Bolsonaro.

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