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Genocídio nas prisões

Dos 717 presos testados, 442 estão infectados em cidade baiana

Os números demonstram como as prisões, que sempre funcionaram como campos de concentração, agora também são redutos de contaminação do vírus para extermínio dos presos

Na última segunda-feira (24), em atualização do boletim epidemiológico, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas na Bahia emitiu em sua nota dados sobre a contaminação por coronavírus na população carcerária da cidade, chamando atenção para os números alarmantes de contaminados nas prisões. Dos 717 internos testados, 442 testaram positivo para o Covid-19, ou seja, a cada 10 detentos, aproximadamente 6 foram contaminados, o que resulta em uma média muito superior à taxa de contaminação da população no geral.

Os números demonstram como as prisões, que sempre serviram como campos de concentração para os fascistas torturarem os trabalhadores e a população pobre; estão em meio a pandemia servindo para intensificar as arbitrariedades e violações de direitos como o aumento das torturas, racionamento de comida e água, proibição de visitas e comunicação com o mundo exterior etc, funcionando também como verdadeiros redutos de contaminação por coronavírus e extermínio da população carcerária que no Brasil já se aproxima de 1 milhão.

Não é nenhuma novidade que as prisões, controladas sobretudo pelo aparato repressivo e fascista do estado burguês, longe de apresentarem uma solução para a criminalidade são usadas pela burguesia  como instrumento para esmagar a classe trabalhadora, logo, em meio à pandemia e à intensificação da crise capitalista isto tende a se intensificar, assim como tem se intensificado a ofensiva da burguesia contra os trabalhadores como um todo também fora das prisões.

O que acontece em Teixeira de Freitas é retrato do que acontece em todo o resto do país com os presos durante a pandemia e de como a doença tem avançado cada vez mais como resultado das medidas de reabertura e da total falta de medidas para combater a pandemia e para proteger e cuidar do povo que está morrendo aos milhares. O estado burguês não tem o interesse nenhum de impedir este quadro, visto que seus interesses são de salvar os capitalistas e não o povo.

Neste sentido toda a população carcerária sob custódia deste estado se encontra completamente abandonada e são brinquedos nas mãos dos fascistas, por isso se o estado burguês não se dispõe a fornecer minimamente o necessário a estas pessoas, que não podem fazer nada por si próprias isoladas em prisões, desde uma alimentação adequada e condições dignas de moradia, até prevenção e tratamento contra o coronavírus, então que liberte os presos.

O que não se pode admitir é que pessoas sob os “cuidados” do estado sejam expostas a estas condições degradantes visto que as prisões não podem servir como palco de torturas e violações de direitos básicos inerentes a todos, e que com o coronavírus estão sendo condenados à morte.

Dado a avanço da pandemia no país e em especial dentro dos presídios, é preciso barrar o genocídio nas prisões: que todos os presos não perigosos e sem julgamento sejam libertados imediatamente; sejam retomadas as visitas que podem muito bem acontecer com os cuidados devidos, haja diminuição de presos por celas, condições de higiene adequadas, acesso irrestrito a água e banheiros, etc.

Também deve ser garantida testagem em todos os presos, tratamento médico adequado para os contaminados, dentre outras medidas que assegurem que os encarcerados tenham todos os cuidados contra o coronavírus. Da mesma forma é preciso pôr fim aos castigos e torturas físicas e psicológicas nas prisões, expulsando delas os fascistas imediatamente.

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