Da redação – João Doria, aquele que a esquerda pequeno burguesa trata como grande herói do povo e defensor da ciência e do isolamento social, acaba de determinar que mais de 50 mil trabalhadores relacionados com a área da educação retornem a seus postos. A decisão veio por meio de uma resolução do secretário da educação, que torna serviço essencial: I – gestão escolar;
II – apoio escolar;
III – serviço de entrega de materiais e equipamentos para fins pedagógicos, para que as atividades escolares possam ocorrer de forma remota;
IV – serviço de entrega de materiais e equipamentos não pedagógicos, para que os serviços escolares possam ser fornecidos, enquanto as atividades ocorrem de forma remota;
V – busca ativa, apoio e orientação a famílias e alunos quanto às atividades pedagógicas remotas, realizadas por meio de materiais físicos ou mediadas por tecnologia;
VI – busca ativa, apoio e orientação a famílias e alunos em situação de pobreza e extrema pobreza, a fim de possibilitar a percepção do benefício no Decreto 64.891, de 30-03-2020;
VII – reuniões eventualmente necessárias para que se faça a gestão da escola, como as de Associação de Pais e Mestres (APM), de Conselho de Escola e de equipe de gestão;
VIII – de apoio ao Centro de Mídias da Educação de São Paulo;
IX – necessárias ao funcionamento da sede da Secretaria.
Sendo assim, na véspera do 1º de maio, o ilustre convidado que está sendo cogitado para o maior dia de luta da classe trabalhadora, dá como presente a volta ao trabalho para mais de 50 mil pessoas, expondo-as assim ao risco de contrairem e espalharem ainda mais a doença do COVID-19.