Doria entra em 2018 com a perspectiva de continuar com suas medidas impopulares, um grande aspecto que se acentua nesse inicio de ano está na proposta de aumento da tarifa do transporte público. O prefeito afirma que não está preocupado com a manifestação popular, segundo Doria não há grande chances de adesão popular para as possíveis manifestações que podem vir a tona como aconteceu em 2013.
Mas o que o prefeito burguês não está se atentando está no fato de que cada vez mais sua impopularidade e rejeição aumentam. O aumento da tarifa está previsto para ser mudado no dia 7, passando de 3,80 para 4,00, as justificativas usadas pelo prefeito são as mais incabíveis, uma das disparadas por Doria foi a de que com o aumento, facilitária o troco e que sobretudo o aumento da tarifa está 30% abaixo da inflação dos últimos dois anos.
Como maior característica de sua política burguesa, Doria tem convicção que o país passa por uma situação econômica totalmente diferente da crise que se acentuou no período anterior, que agora neste momento existe aumento na taxa de emprego – pasmem são 14 milhões de desempregados e os demais que vêm sendo demitidos depois da aprovação da dita cuja reforma trabalhista – inflação sob controle e que a expectativa para 2018 é a ascendência do país. A situação do país está de fato boa, mas claramente só para um setor, sendo a própria burguesia.
O prefeito pode até não se preocupar se vai ou não acontecer protestos contra o aumento da tarifa, mas sim ao aumento exponencial de sua impopularidade e ao fato de que esse é um avanço direto para sua derruba.
Ao contrário do que o prefeito tucano pensa, a população está consciente de tudo que o mesmo vem aplicando, pois todas as suas medidas são ataques diretos a população mais pobre. Logo, uma explosão popular não é nada difícil de acontecer, com sua impopularidade e agora onde visa atingir o órgão mais necessário dos cidadãos paulistanos com mais essa medida impopular, é iminente que haverá uma efervescência popular.
