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Donos do mundo barram Trump: EUA vão permanecer na Síria, diz John Bolton

O assessor de segurança nacional dos Estados Unidos da América, John Bolton, em visita à Israel declarou que é necessário que se cumpra algumas exigências para que o EUA retire as tropas da Síria. As declarações contradizem as afirmações recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que iria retirar-se da Síria.

Segundo Bolton, seria necessário que a Turquia garantisse que não iria atacar os curdos no norte da Síria, região onde atua a YPG, milícia síria curda apoiada pelo imperialismo norte-americano. A Turquia afirma que a milícia YPG é uma ramificação do PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos), que é um partido que trava um conflito dentro do Estado turco pela criação de um Estado independente dos curdos.

“A Turquia não deveria fazer nenhuma operação militar que não esteja totalmente coordenada e acordada com os EUA, no mínimo para que não ponham as nossas tropas em risco, mas também para que cumpram a exigência do presidente Trump de que as forças de oposição sírias que lutaram ao nosso lado não estejam ameaçadas.” Disse Bolton.

Além disso, o assessor pela segurança nacional do EUA afirmou que outra precondição para a retirada das tropas seria a garantia de que o grupo Estado Islâmico não se agruparia novamente, declarando assim que o grupo “foi derrotado e não vai conseguir se reagrupar e se tornar uma ameaça de novo”.

As declarações de Bolton demonstram que há um conflito dentro da máquina de guerra imperialista norte-americana. Elas entram em contradição com a afirmação recente de Trump, que foi obrigado a rever sua posição devido à pressão do setor mais poderoso do Imperialismo. Para tentar disfarçar a sua mudança forçada de posição, Trump declarou: “Eu nunca disse que faríamos isso rapidamente. Mas nós estamos dizimando o EI”.

Bolton é um “falcão”, um homem de confiança da máquina de guerra norte-americana que aterroriza e ameaça os povos em todo mundo. As declarações sobre estar preocupado com a segurança dos curdos é a mais pura hipocrisia utilizando o conflito étnico na região. O imperialismo é especialista em utilizar a luta de grupos étnicos minoritários (financiando e armando esses grupos) para desestabilizar governos inimigos, como é o caso da Síria e da própria Turquia, que vem se aproximando da Rússia. Depois que esses grupos são utilizados para fins de guerra, são descartados como objetos ou até mesmo exterminados pelo próprio Estados Unidos. Um caso emblemático desse tipo foram os Talibãs no Afeganistão, que foram armados para enfrentar a União Soviética.

Já a suposta preocupação do extermínio do grupo Estado Islâmico é outra hipocrisia, uma vez que foram o próprio Estados Unidos que armaram o grupo para tentar derrubar o governo de Bashar Al Assad na Síria.

Bolton foi à Israel para tranquilizar o governo do Estado genocida de Israel e seu premiê, Binyamin Netanyahu, de que o imperialismo não daria um passo atrás na política de guerra e de ameaça na região, disse que “a segurança de Israel e de nossos amigos na região esteja absolutamente garantida, e que possamos dar assistência àqueles que lutaram ao nosso lado contra o EI e outros grupos terroristas.”

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