Uma mulher foi condenada pela Justiça do Trabalho após denúncias anônima e ser constatado que a mesma mantinha uma empregada doméstica por mais de 35 anos sem receber nenhuma remuneração em sua casa. O caso aconteceu na cidade de Santo Antonio de Jesus, no recôncavo baiano, e foi descoberto em 2017.
Segundo depoimento para o Ministério Público do Trabalho, a empregada informou que não recebia nenhuma remuneração, e que o trabalho prestado era em troca de moradia, alimentação e vestuário e que por laços afetivos, não queria o resgate. Na condenação, a “empregadora” foi condenada a pagar uma cerca de R$170 mil para a vítima por danos morais, além de todos os direitos trabalhistas como INSS e FGTS.
O Ministério Público do Trabalho também informou que em 2019, 21 trabalhadores foram resgatados de trabalhos em situações análogas a escravidão. O estado da Bahia é o quinto em número de trabalhadores resgatados dessa situação desde 2003, com 3.270 casos.