O Partido da Causa Operária (PCO) vem se destacando na luta contra o golpe e a extrema direita. Análises precisas em conjunto com um intenso trabalho de agitação e propaganda nas ruas impulsionou um grande movimento de ativistas e militantes em direção a uma política de enfrentamento e mobilização contra o golpe em 2016, a luta contra a prisão de lula, contra Bolsonaro e pela liberdade de Lula.
Desde o início do golpe com o impeachment de Dilma Rousseff, o PCO denunciou a política da esquerda pequeno burguesa de conciliação com setores da direita para evitar a derrubada de Dilma com aproximação da direita e soluções parlamentares. Evidenciou a farsa da “Diretas Já” organizada por essa esquerda em conluio com a direita e mostrou que o caminho para derrotar os golpistas é através da mobilização popular.
Foi o único partido a realizar uma ampla campanha pela anulação do impeachment de Dilma Rousseff através de três atos nas ruas de Brasília, mutirões, coletas de milhares de assinaturas e uma quantidade muito grande de materiais de campanha.
Realizou uma enorme campanha contra a prisão de Lula, que contribuiu amplamente para tirar a esquerda da retranca e que estava acuada diante da campanha suja e venal da imprensa burguesa.
Nas eleições de 2018, enquanto a esquerda se dividia entre um setor que semeava a ilusão de que Lula seria eleito e mudaria a situação e outro setor a direita buscava um plano B, alternativo ao nome de Lula, o PCO puxou a palavra de ordem “Lula ou Nada”, com o intuito de anular o Plano B e mostrar que somente os trabalhadores mobilizados poderiam garantir Lula candidato até o fim para evidenciar a fraude nas eleições e mostrar para a população a direita golpista.
A influência foi enorme e contribuiu para uma grande mobilização da esquerda do PT, MST, CUT e PCO para a inscrição da candidatura de Lula, em agosto de 2018 na capital Brasília onde milhares de pessoas participaram e mostraram para a direita que havia uma mudança na situação.
Atos contra a prisão de Lula em São Bernardo do Campo e depois pela liberdade de Lula foram impulsionados pelo partido e levando militantes da esquerda a não abandonar Lula e não cair na propaganda de setores da esquerda na formação de uma frente ampla com golpistas, virando a página do golpe.
Duas conferencias de comitês de luta contra o golpe, réveillon vermelho em Curitiba, dois atos nacionais pela liberdade de Lula em frente a carceragem da Polícia Federal onde Lula estava preso e muita campanha contribuíram para a crise da direita e mostrou claramente que há setores da esquerda que buscaram boicotar os atos e para conter a liderança e influência do PCO que crescia amplamente no interior da base do PT e da esquerda.
A política foi tão acertada que a crise da direita e da mobilização que se desenvolvia sob a liderança do PCO, Lula foi solto e uma nova etapa contra o golpe e o fascismo se apresentou. Em diversas cidades e no congresso do PT, setores de deslocaram a esquerda, organizaram chapas e ganharam diretórios municipais com a palavra de ordem de Fora Bolsonaro, rejeitando a frente ampla com a direita e quebrando a paralisia da esquerda através da formação de comitês de luta contra o golpe e pelo fora Bolsonaro.
Essa mudança na situação política a esquerda, onde o PCO teve um papel fundamental, tem que ser impulsionada para quebrar essa paralisia imposta por setores parlamentares da esquerda que visam somente as eleições, e colocar em marcha um plano de mobilização e que se apresente como alternativa para a população que rejeita a direita e, em especial Jair Bolsonaro.
É preciso colocar o Fora Bolsonaro nas ruas através de uma campanha nacional pelo Fora Bolsonaro com a convocação de um grande Ato Nacional, com o incentivo e formação de comitês Fora Bolsonaro em todos os Estados. Realizar plenárias em um grande número de cidades discutindo e preparando o lançamento desses comitês. Ir para as ruas com mutirões de campanha Fora Bolsonaro e pela liberdade de Lula. Produção em massa de materiais de campanha, como por exemplo o Jornal A Luta Contra o Golpe, cartazes e adesivos.
O fascismo cresce no Brasil com o governo Bolsonaro e é preciso colocar essa campanha nas ruas o quanto antes para mobilizar e organizar a população e os trabalhadores para derrotar Bolsonaro e a direita golpista que tomou de assalto o país.