O documentário “Paisagem” de João Vargas Penna homenageia, Roberto Burle Marx, arquiteto e paisagista precursor da paisagem modernista no Brasil, em sua área obteve grande destaque pela sua abordagem diferenciada quando se tratava da preservação da flora nacional. O mesmo fora reconhecido por seus trabalhos que tanto influenciaram no design de jardins tropicais e pela sua transformação em espaços urbanos. Fazendo com que seu trabalho fosse referência na transferência de técnicas artísticas tradicionais, que muito bem aplicadas por ele obteve grande destaque, além de ter trabalhado além do design gráfico, também trabalhou com tapeçaria e arte popular.
Na obra, o diretor busca apresentar a trajetória de vida de Burle Marx por sua própria perspectiva, percorrendo as paisagens a fora e assim pontuando os trabalhos que fizeram parte do olhar atento aos jardins como tinha Burle Marx, e com isso mostrando os contrastes presentes em cada um desses trabalhos que muito remetiam a sua sensibilidade e atenção com esse campo desde que se descobriu um verdadeiro paisagista moderno.
De início, onde se ouve a narração de sua história o mesmo diz onde começou sua paixão pela profissão, mas que propriamente se concretiza com seu principal enfoque, que está representado pelos elementos vegetais, tão bem utilizado e preservado por ele em sua ampla gama de trabalhos.
Por fim, o documentário mostra a preocupação de Burle Marx com a preservação que em vida, o mesmo considerava de extrema importância para a continuação de um trabalho que ia de encontra com a manutenção da flora nacional, sem agredi-la. Aborda-se também, a questão da transamazônica que tanto se valorizou como o orgulho dos militares durante a ditadura, mas como até os dias de hoje não houve desenvolvimento algum se não uma grande faixada e para o desgosto do arquiteto houve grande devastação daquela área.
Segue trailer do documentário: