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Documentário: “O caso do homem errado” lembra assassinato de operário negro por PM

Em 1987, nos momentos finais da ditadura e início da redemocratização, um operário negro foi colocado em uma viatura da Brigada Militar, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, “confundido” com um dos assaltante de um supermercado. Julio César de Melo Pinto foi registrado por um jornalista que cobria a assalto no momento em que foi levado a viatura pelos brigadistas, não estava baleado, a viatura seguiu com Julio. Pouco tempos depois o corpo de Júlio foi levado ao Hospital de Pronto Socorro pela mesma viatura, morto com um tiro no tórax, As fotos do jornalista Ronaldo Bernardi serviram para comprovar a execução sumária.

O caso gerou revolta na cidade e ficou conhecido como: O caso do homem errado, já que se comprovou que Júlio não teve nenhuma relação com o assalto, apenas passava. E esse é o título de um documentário da cineasta Camila de Moraes e da produtora Mariani Ferreira, que estreou março deste ano em Porto Alegre, uma semana após o assassinato da vereadora Marielle Franco, vítima da repressão política do golpe.

O documentário, por meio de depoimentos e entrevistas com testemunhas e envolvidos no caso levanta, para além de fazer justiça a Júlio César, vítima do Estado racista brasileiro, uma das questões mais candentes da luta democrática no país, ou seja, a igualdade efetiva entre negros e brancos na sociedade, bem como a relação entre o Estado burguês e a população negra no Brasil.

O filme reflete sobre o próprio nome que o caso ganhou e que dá nome ao documentário, existiria um homem certo para execução? Para o Estado burguês todo negro é o homem certo para sofrer a repressão do Estado. E dizemos nos, é o Estado controlado pela burguesia quem exerce a dominação contra o povo negro e que impede qualquer igualdade.

A população negra no Brasil encontra só em uma situação abaixo do nível da cidadania brasileira, a ela é negado os direitos democráticos mais elementares e sobre ela recai uma brutal e atroz perseguição por parte do aparelho repressivo do Estado capitalista. E isso se dá pelo fato de o negro ser o setor mais explorado, pela burguesia, da população brasileira, e sua emancipação política afetaria sobremaneira a dominação da burguesia.

O filme incita a reflexão sobre a situação do negro brasileiro, e a dominação que a burguesia exerce em relação a essa população, bem como a luta do negro em direção à conquista da igualdade.

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