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Ditadura: Polícia invade e intimida reunião de ato contra Bolsonaro

Se isso não for prova final de que vivemos outro período ditatorial, com todas as cores de 1964, está faltando quase nada. Já tem censura às artes, já tem presos políticos, tem até gente desaparecida, mortes misteriosas, alinhamento com os Estados Unidos, tudo de novo. O passado está de volta. A mais recente página de nossas atuais trevas aconteceu em Manaus. Olha só: uma reunião de professores sindicalizados foi invadida por três Policiais Rodoviários Federais armados de metralhadoras.

A reunião era para preparar manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que deve visitar Manaus nesta quinta-feira (25). Os policiais rodoviários foram perguntar quem eram os organizadores dos atos.

Veja bem: não era uma manifestação contra o ditador, que, mesmo assim, é um direito assegurado por aquela Constituição rota e rasgada. Era uma reunião para combinar a respeito e os policiais foram lá armados para intimidar os professores. Os policiais disseram aos professores que estavam cumprindo ordem do Exército Brasileiro.

A reunião havia sido marcada para as 17h na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Amazonas, no centro de Manaus. Às 16h30, os policiais chegaram ao local e afirmaram que acompanhariam a reunião, sem mandado e sem convite.

O professor Yann Ivannovick explicou aos policiais que o ato era pacífico e teria como pauta manifestações contrárias ao “desmonte da educação”, “pela defesa da Amazônia e da Zona Franca de Manaus”. Yann disse aos policiais que o que eles estavam fazendo na sede do sindicato era um ato atípico. E eles responderam que, para eles, o que nós estávamos fazendo é que era atípico.

O professor Gilberto Ferreira, diretor do Sinteam, classificou o episódio como “um retorno dos momentos que uma manifestação pacífica tem que estar acuada pelas Forças Armadas”.

Os policiais entraram no sindicato e passaram meia hora fazendo perguntas sobre o ato e seus organizadores. A reunião para organização das manifestações contrárias ao governo ocorreu depois da saída dos policiais.

O advogado e professor de Direito Constitucional da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) Yuri Dantas Barroso afirmou: “Não me recordo de já ter visto qualquer coisa parecida desde que a Constituição Federal passou a garantir o direito de reunião, de livre expressão do pensamento e de manifestação de ideias”.

A assessoria de comunicação do CMA (Comando Militar da Amazônia) emitiu nota negando que tenha determinado a diligência no sindicato.

Então a ordem veio mais de cima na hierarquia do Exército. Talvez do Texas.

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