A ditadura militar do Egito, responsável pelo golpe de estado que derrubou o presidente eleito pelo povo, Mohamed Morsi, está reprimindo cada vez mais os protestos contra o sistema ditatorial do país. A ditadutra comandada pelo imperialismo internacional, e que conta com amplo apoio do governo dos Estados Unidos, é comandada pelo militar e presidente ilegítimo Abdel Fatah Al Sisi.
Nos últimos dias, milhares de pessoas no Egito saíram às ruas em protestos contra o governo ditatorial do país. A ditadura local conseguiu prender pelo menos 2000 pessoas nesses últimos protestos, incluindo jornalistas e intelectuais do país. No entanto, a população já marca novos protestos contra o governo, o que demonstra a vontade de lutar que possui a classe trabalhadora de conjunto no Egito. Ao mesmo tempo, o governo deve responder com mais repressão, prisão e assassinatos.
Abdel Fatah Al Sisi chegou ao poder após dar um golpe de estado contra o presidente eleito, Moahamed Morsi, que havia sido eleito após a derrubada de Mubarak, durante a Primavera Árabe de 2011. O presidente deposto morreu esse ano na prisão, onde vinha sendo muito mal tratado.
O golpe de estado está aumentando a cada vez mais o policiamento para impedir a reação da população, inclusive, aumentando em muito a repressão nas praças e ruas que foram importantes para a derrubada de Hosni Mubarak durante a Primavera Árabe.
A crise no oriente médio deve se intensificar a cada vez mais, fazendo com que a população do Egito mantenha as manifestações em defesa de seus direitos e pela derrubada do governo Al Sisi. Da mesma forma, aqui na América do Sul, e especificamente no Brasil, vivemos uma situação semelhante, em que um golpe de estado realizado pelo imperialismo colocou fim ao governo eleito da presidenta Dilma Rousseff e impediu o principal candidato à presidência de se candidatar. Como resultado, nos sobrou o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, que da mesma forma que Al Sisi, deve ser derrubado pela população.