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Mais uma desculpa esfarrapada

Ditadura genocida da Colômbia inventa desculpa para atacar Maduro

Assumindo sua condição de preposto ante os interesses do imperialismo, o governo colombiano decidiu forjar as condições necessárias para um ataque à Venezuela

Assumindo sua condição de preposto ante os interesses do imperialismo, o governo colombiano decidiu forjar as condições necessárias para um ataque à Venezuela. Sob o comando do fascista Ivan Duque, as Forças Armadas se preparam para uma investida contra o governo de Maduro. Nesse caso como nos outros, busca-se a liquidação do regime chavista a serviço dos usurpadores imperialistas ao mesmo tempo em que, contemplando os interesses da extrema-direita colombiana – avança-se no extermínio das FARC-EP devido a sua base popular e resistência à ditadura direitista colombiana.

Em entrevista ao jornal El Tiempo, o comandante das Forças Militares da Colômbia, general Luis Fernando Navarro afirmou que “atualmente, o ELN tem 75 por cento de seus chefes e 900 homens em território venezuelano. Os dissidentes (…) têm 73 por cento de seus chefes e cerca de 500 homens lá”. Ainda segundo Navarro, há “cerca de 2.500 homens em armas”.

A ditadura de Ivan Duque é uma notória traição aos acordos de paz com as FARC-EP. Com todo o aparato repressivo em suas mãos, Duque aproveitou a desmobilização dos ex-guerrilheiros e implantou uma verdadeira ditadura, um regime termidoriano contra toda a esquerda; líderes camponeses e indígenas, dirigentes sindicais, ambientalistas, defensores dos direitos humanos etc., entraram na alça de mira das armas do Estado burguês sob a administração de Duque. O presidente colombiano chegara a determinar toque de recolher em Bogotá, visto o deslocamento das massas contra o regime político ditatorial. Não é por acaso que a população colombiana tem se revoltado contra o regime político. Desde o desarmamento das FARC, somam-se cadáveres de mais de 700 líderes de esquerda, além de 225 ex-combatentes. Segundo o Instituo de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz), já foram registrados 59 massacres na Colômbia, sendo variados os métodos de assassinato. Concentrado principalmente nas zonas rurais, principalmente nos Estados de Antioquia, Cauca e Nariño, um total de 230 pessoas perderam a vida.

Evidentemente, a declaração do general colombiano é uma desculpa esfarrapada – muito provavelmente uma mentira. A caça aos paramilitares, no entanto, é a realidade do governo de extrema-direita de Duque e seus cupinchas. Trata-se de um extermínio em massa, uma ditadura contra qualquer grupo social que se interponha ao avanço da destruição dos direitos democráticos da população colombiana e atrapalhe os desígnios da burguesia imperialista e sua famigerada receita neoliberal, colocando a burguesia nativa à reboque. É, portanto, sobre essa esteira que corre o regime ditatorial de Duque – rumo ao recrudescimento da extrema-direita e do completo desmantelamento das condições de vida da classe trabalhadora colombiana.

Ao atuar como vassalo do imperialismo estadunidense, o governo colombiano atingiu seu status de preposto dos ianques na América do Sul, há muitas décadas. Entrementes, com a ascensão do governo chavista na Venezuela, tornou-se o principal agente de desestabilização na região, provendo as condições políticas e materiais para um golpe ou até mesmo uma invasão do imperialismo contra a Venezuela. Nesse sentido, podemos caracterizar, com resoluta assertividade, que a afirmação do general colombiano é uma desculpa estapafúrdia para uma possível invasão da Venezuela, dizendo que ela abriga terroristas. Assim como Duque na Colômbia, Bolsonaro aponta como um diligente feitor dos EUA. No caso do fascista brasileiro, a entrega da base de Alcântara comprovou o caráter servil do golpista, possibilitando uma ação contra qualquer país inimigo do imperialismo por parte dos EUA. Bolsonaro, por sua vez, nunca fez questão de esconder seu alinhamento com os EUA.

Com a vitória de Biden (Democratas) nos EUA, ao contrário do que boa parte da esquerda pensa, o imperialismo norte-americano atingiu seu acabamento mais polido e aperfeiçoado. Nada, portanto, aponta para algum tipo de recuo da política dos EUA contra a Venezuela; muito pelo contrário – é sobre a couraça de Duque que os EUA utilizarão todas as formas de ataque possíveis para desestabilizar o governo chavista. E, levando em conta as declarações do general colombiano, a movimentação para a derrubada do governo venezuelano está na ordem do dia. Se para invadir um país e aplicar uma política de terra arrasada é preciso, primeiramente, construir toda uma falsa argumentação para tal, os EUA são craques nisso; basta pegarmos o caso grotesco da invasão do Iraque em 2003, quando se alegava a existência de armas de destruição em massa, que, até hoje, nunca passou das telas de cinema hollywoodianos.

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