Contrários à alta dos combustíveis e dos impostos e com muitas outras reivindicações contra a política neoliberal do governo Macron, centenas de milhares franceses saíram às ruas do País nas últimas semanas, agrupados no movimento dos “Coletes Amarelos”, convocados por sindicatos, centraais etc.
O movimento evoluiu, mesmo diante de pequenas concessões feitas pelo governo, desde o inicio dos protesto, em novembro do ano passado, e passou a exigindo a derrubada do presidente Emmanuel Macron e o fim de sua política neoliberal destrutiva.
Para tentar conter a mobilização que ganhou categorias operárias e estudantis, o governo prendeu milhares de pessoas (anuncia-se 5.600 presos) e mais de mil pessoas já foram condenadas por participarem dos protestos, de acordo com informações prestadas pelo primeiro ministro francês, Edouard Philippe.
Em vista dos enfrentamentos contra a polícia, o governo decidiu aumentar o contingente de forças de segurança para a próxima manifestação marcada para sábado (12), com 80 mil agentes de repressão, evidenciando que se mantém a força das mobilizações.
Os dados demonstram que os governos neoliberais são abominados pelo povo e só conseguem se manter no poder às custas de muita violência e opressão; mas que sua política pode ser barrada e derrota por meio da mobilização revolucionárias das massas.