As forças armadas de Israel, que atuam como verdadeiros fantoches do Imperialismo, disseram nesse sábado, 31, que ordenaram que forças adicionais fossem enviadas ao seu comando do norte e adiaram um exército de treinamento, à medida que tensões permanecem altas com o Hezbolahh, governo nacionalista que se coloca contra dominação imperialista orquestrada pelos Estados Unidos.
Segundo o primeiro-ministro de extrema-direita de Israel e marionete de Trump, Benjamin Netanyahu : “Caso ocorra guerra, Israel esmagará o Líbano”.
A última guerra ente Líbano e Israel ocorreu entre 12 de julho e 14 de agosto de 2006. Sob o pretexto de um ataque do Hezbollah a militares israelenses que “patrulhavam” a fronteira, Tel Aviv iniciou uma operação de guerra envolvendo artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval, algo absurdamente desproporcional, como é de costume quando se trata de ataques israelenses aos árabes, particularmente aos palestinos.
Foi a maior ação militar de Israel contra o Líbano desde a invasão de 1982, que durou duas décadas. Nada menos do que 1.200 libaneses (a maioria civis) foram assassinados pelas forças de Israel, enquanto que 157 israelenses foram mortos.
Para “variar”, Israel teve o apoio de seu boneco de ventríloquo (EUA), enquanto que o governo libanês pouco fez contra a invasão. Foi o Hezbollah quem liderou a resistência, com apoio de outras organizações nacionais e do Irã e da Síria. Graças a esse combate, o grupo armado ganhou uma grande projeção e poder, a ponto de hoje manter basicamente um governo paralelo no Líbano, com grande influência no Estado.
A posição servil de Netanyahu demonstra que Israel continua sendo o principal propulsor de guerras, opressão, exploração e títere do imperialismo no Oriente Médio, ameaçando os outros países militarmente para que os monopólios capitalistas tomem conta das riquezas naturais daquela região.