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Violação de Direitos Humanos

Ditadura boliviana mantém mais de 60 presos políticos

Na Bolívia, ditadura descumpre ordens de soltura da Justiça e negam atendimento médico a presos políticos.

Mais de 60 pessoas, ligadas ao ex-presidente Evo Morales, ainda são mantidas presas políticas na Bolívia. Desde o golpe de Estado em novembro de 2019, o governo golpista da senadora Jeanine Áñez prendeu mais de 1000 pessoas por motivos políticos, de acordo com a Comissão de Diretos Humanos da Câmara de Deputados.

O alvo da perseguição política tem sido, preferencialmente, os membros do Movimento para o Socialismo-Instrumento Político pela Soberania dos Povos (MAS-IPSP), partido de Evo Morales. Durante o golpe de Estado e o período que sobreveio, ex-ministros, deputados, prefeitos, militantes e pessoas ligadas a Morales foram presos preventivamente, sob a acusação de terrorismo.

Muitos membros do MAS, incluindo o ex-presidente e sua família, pediram asilo político, por temerem as perseguições do Estado de Exceção que se instaurou no país.

Em janeiro de 2020, Patricia Hermosa, secretária pessoal de Morales, foi presa quando levava documentos à Justiça Eleitoral. Patricia pretendia registrar a candidatura do ex-presidente ao cargo de senador por Cochabamba. O motivo da prisão seria terrorismo e dano econômico ao Estado. Nos últimos dias, Patricia, que está grávida, tem convalescido de um sangramento prolongado em função de complicações na gravidez. Apesar disso, as autoridades carcerárias não permitiram sua saída para receber tratamento médico.

Caso similar ocorreu com ex-ministro Carlos Romero, preso preventivamente por 6 meses. Romero é cardíaco e tornou-se sintomático na prisão, solicitou à Justiça e obteve o relaxamento da prisão, no entanto as autoridades policiais não cumpriram a decisão, inclusive negaram-lhe a possibilidade de obter assistência médica fora da prisão. Muitos outros presos já cumpriram o prazo de 6 meses da prisão preventiva, no entanto, também são mantidos presos ilegalmente.

Andrónico Gutiérrez, líder dos sindicatos cocaleiros, anunciou em janeiro, a realização de mobilizações de protesto contra o golpe de Estado. Em resposta, o ministro Arturo Murillo tuitou: “Andrónico, cuidado, o radicalismo… põe em risco sua liderança e seu futuro”. Ato continuo, Evo Morales foi acusado de terrorismo e rebelião por ser considerado o organizador, a partir do exílio, do bloqueio rodoviário feito por camponeses.

A Assembleia Legislativa criou uma comissão para analisar os excessos cometidos pela ditadura boliviana, porém, considerando-se que tanto a Assembleia Legislativa quanto as demais instituições não se opuseram ao golpe de Estado, pouco se pode esperar delas. Enquanto isso, os presos políticos da Bolívia contam com as manifestações e protestos de todos no mundo que se opõem ao arbítrio e a injustiça.

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