A política de terror do governo Witzel (PSC-RJ) está levando a massacres diários no Rio de Janeiro. Há poucos dias, foi enterrada, em clima de muita revolta da população, a quinta criança morta pela polícia fluminense. Em sintonia com Witzel, governadores como Romeu Zema (Novo-MG) e João Doria (PSDB-SP) estão munindo as guardas e polícias com o máximo de viaturas e armas para reprimir duramente os trabalhadores.
A Polícia Militar é a força fundamental da repressão do Estado contra sua população. Subordinada aos governos estaduais, a PM se tornou um instrumento fundamental para que a burguesia consiga controlar, por meio do terror, as tendências da população à revolta diante da política neoliberal.
Em 2014, cerca de 3.140 pessoas foram mortas pela Polícia Miltar. Um ano depois, esse número já havia chegado a 3.345. Em 2016, mais de 4,2 mil pessoas foram mortas pela Polícia Militar. Em 2017, mais de 5 mil trabalhadores foram assassinados pela PM. Por fim, em 2018, mais de 6 mil mortes foram causadas pela polícia.
Agora, diante da ofensiva do imperialismo em todo o mundo e com o avanço da extrema-direita, a PM tem se tornado cada vez mais sanguinária. O Brasil vive há mais de três anos em um regime político erguido sobre um golpe de Estado, estando nas mãos de parasitas capachos dos bancos dos países imperialistas. Para levar adiante o programa de destruição defendido pelos bancos, a burguesia irá procurar reprimir ainda mais duramente a população. Por isso, é preciso acabar de uma vez por todas com a Polícia Militar.
A única forma de impedir que a polícia continue massacrando a população é exigindo a dissolução da Polícia Militar. A Polícia Militar é o braço armado da burguesia e segue diretamente os interesses dos inimigos dos trabalhadores. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Dissolução da PM já!