O presidente ilegítimo Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória 984, cedendo aos clubes mandantes dos jogos uma prerrogativa de negociarem seus direitos de transmissão.
Essa medida trouxe uma divergência entre a CBF e a rede Globo, ambas, grandes aliadas desde 1987. Para o monopólio da família Marinho, MP 984 editada por Bolsonaro, não pode afetar contratos já concluídos no passado. A Globo que tem contrato com diversos clubes até 2024 tanto nos estaduais como no campeonato brasileiro.
“A Globo continuará a transmitir regularmente os jogos dos campeonatos que adquiriu, de acordo com os contratos celebrados, e está pronta para tomar medidas legais contra qualquer tentativa de violação de seus direitos adquiridos”, afirmou a instituição que apoiou o golpe de estado de 2016 e prisão de Lula.
Por detrás das cortinas, Globo, tenta formar aliados para reforçar sua tese jurídica, convocando clubes que têm contratos com a emissora.
Para entidade que comanda o futebol brasileiro, CBF, tem outro tipo de interpretação, diferente de sua parceira, trazendo uma disputa que coloca o monopólio da Globo em crise no futebol. A CBF, entende que, medida deve produzir efeitos imediatos, ou seja, outras emissoras que tenham contratos com clubes, estão autorizadas a transmitir as partidas caso o clube seja mandante do jogo, deixando sua aliada a mais de 30 anos em uma saia justa.
Por exemplo, se o Palmeiras, clube que vendeu seus direitos de transmissão para Turner, enfrentar o São Paulo que tem contrato com a Globo, no Allianz Parque, para CBF, Turner tem o direito de transmitir a partida, antes do MP, nem Turner nem Globo poderiam transmiti-la. Para a Federação a nova medida não prejudica quem já tinha contratos estabelecidos.
Divergências à parte, nem Globo, nem CBF, está preocupados com o problemas real, a crise sanitária que está devastando o país, temos mais de 50 mil mortes pelo Covid-19 e passamos de milhões de infectados.
A realidade é que o retorno do futebol no Brasil é uma política implantada pelos capitalista que querem a todo custo o retorno de seus lucros, com apoio do governo fascista de Bolsonaro, cartolas, Globo, CBF, está pouco se lixando para a pandemia e irá retornar com os campeonatos, mesmo que tenha que morrer milhares de trabalhadores. Mesmo sem torcida, o retorno é um grande perigo para os jogadores e funcionários.