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Assembleia Geral

Bolsonaro na ONU: o discurso de um governo capacho em crise

A maior parte de sua fala se dirigiu a culpar o “socialismo” pelos males que a direita sempre impôs ao Brasil e ao povo brasileiro

O presidente ilegítimo Jair Bolsonaro abriu os discursos dos líderes mundiais na Assembleia-Geral das Nações Unidas, nessa terça-feira (24), com uma apresentação puramente fascista e de um capacho do imperialismo.

A maior parte de sua fala se dirigiu a culpar o “socialismo” pelos males que a direita sempre impôs ao Brasil e ao povo brasileiro, repetindo a tradicional propaganda da extrema-direita. “Um novo Brasil ressurge depois de estar à beira do socialismo”, declarou o político fascista.

Bolsonaro foi imposto pela burguesia imperialista, contra a vontade do povo brasileiro, justamente para dizimar qualquer tipo de política social adotada no País – o que, nessa propaganda da direita, seria socialismo. Socialismo, também, para a direita, é a organização da classe operária e demais camadas populares, e Bolsonaro pretende exatamente esmagar essa organização, para garantir a entrega das riquezas e recursos brasileiros a seus patrões imperialistas.

Por isso Bolsonaro aproveitou sua presença na ONU para prestar contas aos seus chefes, dos serviços que ele está realizando para vender o Brasil. Quando ele falou que seu governo está implementando a “desburocratização” e “desregulamentação”, ele quis dizer que as privatizações são um grande benefício às companhias estrangeiras, que estão abocanhando toda a economia nacional graças à política de devastação neoliberal, entreguista, levada a cabo por seu governo.

Bolsonaro fez propaganda da “liberdade econômica”, do “livre-mercado”, e exemplificou isso também com o acordo recém-assinado entre o Mercosul e a União Europeia, que tira qualquer soberania das economias nacionais dos países da América do Sul, vendendo-os aos europeus.

O presidente golpista, além disso, aproveitou para servir de boneco de ventríloquo de Donald Trump ao atacar os governos e povos de Cuba e Venezuela, novamente colocando no “socialismo” a culpa pelos desastres causados pelos bloqueios econômicos criminosos impostos pelo imperialismo a esses dois países.

Brasil e Estados Unidos estão trabalhando juntos “para que a democracia seja restabelecida na Venezuela”, “trabalhando para que isso não se repita em outros países da América do Sul, pois o socialismo continua vivo e tem que ser combatido”, disse o fantoche de Trump.

Voltou a defender os golpes militares por toda a América Latina, demonstrando que está disposto a repetir a mesma política fascista imposta pelas ditaduras do século passado. “Vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade”, afirmou cinicamente.

Já sobre a questão da Amazônia, que era a mais aguardada do discurso, Bolsonaro buscou fazer uma demagogia ao criticar governos estrangeiros como o da França. No entanto, agradeceu seu dono, Donald Trump, justamente um dos representantes do imperialismo, que busca se apossar da Floresta Amazônica.

A fala de Bolsonaro sobre a Amazônia é demagógica na medida em que ele é um funcionário do mesmo imperialismo que finge criticar, pois, como mostrou em seu discurso, está entregando a economia nacional aos grandes monopólios, e ele e seus aliados são responsáveis pelas queimadas na Amazônia, causando essa crise generalizada.

O discurso de Bolsonaro na ONU demonstra o perigo de sua política fascista para o povo brasileiro, do ponto de vista da repressão e do programa econômico de destruição. É preciso colocar abaixo este governo antes que ele consiga implementar integralmente a política visada por Bolsonaro.

Em meio à essa retórica reacionária, o presidente ilegítimo não conseguiu ocultar a crise de seu governo, cada vez com menor apoio, mesmo entre os setores golpistas que o apoiaram, diante do fracasso total em obter qualquer tipo de avanço diante do avanço da crise capitalista no Brasil e em todo o mundo. Nestas condições, como qualquer politico burguês, Bolsonaro usou e abusou da demagogia,se apresentando como defensor da democracia, do meio ambiente, inclusive da Amazônia, e de muito mais que seu governo busca destruir em favor do grande capital.

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