Recentemente, Jair Bolsonaro tentou desacreditar o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pelos dados fornecidos a respeito do desmatamento. Segundo o fascista, os dados eram mentirosos e ele iria “chamar para uma conversa” o responsável. Bolsonaro afirmou que a entidade atuava a serviço de alguma ONG e estaria ajudando a alimentar uma “psicose ambiental”.
Nesta sexta-feira, o diretor do INPE – Ricardo Magnus Galvão – rebateu as críticas. Segundo ele, Bolsonaro se comporta “como se estivesse conversando num botequim”, com comentários “do nível de um garoto de 14 anos”. Bolsonaro faz acusações indevidas aos dados coletados pela instituição, que desde 1988 é respeitada mundialmente. Galvão afirma ainda haver uma campanha do governo para desmoralizá-lo, mas que o mesmo não vai deixar o cargo.
O avanço do golpe sobre os recursos naturais implica em ataques cada vez maiores às organizações ligadas à preservação ambiental. Bolsonaro se presta ao trabalho sujo demandado pela burguesia. Por outro lado, essa conduta escancara a crise em que o país se encontra no momento, com um regime tão reacionário que não consegue conviver com instituições de pesquisa criadas pelo próprio Estado capitalista.
O atual governo golpista é perigoso e ataca com voracidade, mas também é incapaz de oferecer um caminho de progresso para o povo como um todo. Por isso é urgente uma grande mobilização popular para expulsar do poder Bolsonaro e todos os golpistas.