Imprensa capitalista

Direita que fez lobby por vacina ineficaz tenta impedir Sputnik V

Nem Bolsonaro nem Bolsodoria vão vacinar o povo, tudo trata-se de uma campanha eleitoral por 2022

A imprensa capitalista controlada pelo imperialismo de conjunto destaca-se com o aprofundamento da crise mundial econômica e sanitária pela sua verdadeira cara de pau em manobrar os relatos desses problemas.

Na cobertura em relação as vacinas imperialistas, a vacina do Dória, por exemplo e entre a vacina russa, é possível ver uma diferença de critérios e o que vale para uma vacina não vale para outra, dependendo dos critérios dos patrões dos grandes monopópolios de comunicação.

Enquanto que as ultimas foram aprovadas de qualquer jeito, a russa está sofrendo uma burocracia totalmente desmedida, inclusive com a imprensa insinuando que há algo sinistro por trás da tentativa de aprovação.

Segundo o ultradireitista Estado de São Paulo noticia, o tal do ”lobby” pela aprovação da vacina Sputinik V ganhou um reforço de peso com o ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Fernando Mendes para sua área de relações institucionais, como nome oficial, após já ter cumprido funções na própria Anvisa, tendo deixado o cargo em março de 2020, no fim do seu mandato.

A farmacêutica União Química apresentou nesta quarta-feira, 10, ao Ministério da Saúde documentos com informações para dar andamento ao contrato de compra pelo governo golpista de Bolsonaro, de 10 milhões de doses da vacina Sputnik V. Mas não foram informados o cronograma de importação da Rússia, o preço e a logística de recebimento e distribuição interna do imunizante.

Segundo o diretor de Negócios Internacionais Rogério Rosso, ex deputado do PSD-DF, com a entrega dos dados, o ministério poderia iniciar a formalização do contrato, já anunciado, de compra das vacinas.

Tudo é ainda mais escandaloso quando levantamos que a vacina do Doria é uma das mais ineficazes do mundo e a Sputinik uma das mais eficientes, já tendo sido aprovada oficialmente em 17 países, mesmo assim sem aval das agências regulatórias ”mais tradicionais” (sim, significa as que são controladas pelo imperialismo). Entretanto, todos esses dados, obviamente são relativos, não devemos acreditar em tudo que dizem, mesmo os russos.

A imprensa burguesa acusa o ex-diretor da anvisa se juntar aos caciques políticos do famoso ”Centrão” a favor do imunizante russo, entre eles o próprio ex-deputado Rogério Rosso, ex-líder do bloco político na câmara e que segundo o jornal diz se tornou diretor de negócios da farmacêutica ainda em 2019. Lembra que dissemos que havia a insinuação de algo sinistro por trás da cobertura, pois é.

Vai ainda nesse sentido a matéria do Estadão – relembrando o financiamento de campanhas eleitorais por essas empresas para partidos como PT, PSD, MDB e PCDOB – ignorando completamente como sãa as campanhas de partidos da burguesia imperialista golpista como o maior representante disso, o partido de São João Doria, o homem da vacina salvadora de apenas 50% de eficiência, o PSDB.

Não se trata aqui de defender a indústria farmacêutica, muito antes pelo contrário, é necessário ter como palavra de ordem a quebra de todas as patentes e a estatização de todos os laboratórios, para que a população possa ela mesma junto com os trabalhadores da saúde da linha de frente lidarem com o problema da pandemia, a questão é fazer isso enquanto denunciamos o trabalhinho da imprensa serviçal dos interesses do imperialismo, que distorce os acontecimentos.

O que tudo isso até agora revelou, com o mortício que temos no país (400 mil mortos para ser mais otimista e contando algumas subnotificações) é que a campanha da vacina é meramente política. A direita e a esquerda bem pensante ficam fazendo propaganda do Doria e da vacinação, quando na verdade tudo é uma enorme manipulação um jogo político, uma luta de interesses.

No fim das contas nem Bolsonaro nem BolsoDoria vão vacinar o povo, pois trata-se de uma mera campanha de demagogia visando as eleições de 2022, que se tomarmos a liberdade de fazer uma analogia cinematográfica: observando os principais personagens do filme – Bolsonaro, Haddad e Dória – parece ser uma obra de gênero terror ou uma reprise sonolenta de 2018. O único jeito da população ter algo novo nessa sessão é uma luta nas ruas pela restituição dos direitos políticos com Lula candidato e Lula presidente!

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