A bancada evangélica no dia 24/10 (Sábado) fez um manifesto propondo medidas totalmente reacionárias, entre elas está a proposta de diminuir o número de ministérios de 28 para 15, com a fusão de alguns.
Entre esses ministérios está o da cultura, mais uma vez comprovando que a direita reacionária não gosta ou aceita qualquer tipo de cultura e liberdade de expressão, como quando o prefeito de Garanhuns Izaías Regís proibiu uma peça de teatro por ela apresentar um “Jesus Transexual”, que também foi proibida no Rio pelo Crivella, ou quando tentaram censurar o músico, Roger Waters por apresentar uma crítica ao político de extrema-direita, Jair Bolsonaro, ameaçando prender Roger em caso de outra manifestação política contra o fascismo.
A proposta de Bolsonaro é de fundir o Ministério da Cultura com o da Educação, algo que gerou uma das primeiras crises contra o governo Temer, e muito provavelmente este ministério será gerenciado por um militar extremamente conservador.
E o setor cultural já vem sofrendo com os cortes e diminuições de verba, uma prova disso é a série de museus que incendiaram, como foi o caso do Museu Nacional, O Instituto Butantan, a Cinemateca e o Memorial da America Latina. Assim mostrando os ataques que o setor cultural vem sofrendo e mostrando como a direita golpista quer criar um povo sem cultura e sem história.
Outra coisa que devemos nos preocupar, é o aumento da base evangélica do Bolsonaro na bancada evangélica em quase 15%, mostrando assim o aprofundamento do golpe e de todo um setor reacionário da burguesia.
O ministério da cultura não pode acabar e nem se dissolver em outros ministérios. A cultura é uma coisa fundamental em toda sociedade.
Bolsonaro quer acabar com a história e cultura de um povo e criar uma massa alienada de ignorantes fascistóides e reacionários, como é o caso dos “coxinhas”, da direita e, sobretudo, dos Bolsonaristas, que negam fatos históricos e os alteram radicalmente, revelando toda sua ignorância.