Da Redação – Nesta segunda-feira, dia 3 de setembro, o candidato a Presidência da república de extrema direita, Jair Bolsonaro, declarou que, se eleito, pretende extinguir o Ministério da Cultura. O candidato do fascismo no Brasil, estava em campanha eleitoral no Rio de Janeiro um dia após o trágico incêndio que atingiu o Museu Nacional e promoveu uma devastação total do acervo do museu.
Jair Bolsonaro é candidato a Presidência pelo PSL e, quando perguntado a respeito do acontecimento no Museu Nacional, afirmou que pretende extinguir o Ministério da Cultura e criar uma pasta dentro do Ministério da Educação para tratar destes temas. Curiosamente, a proposta de Bolsonaro, que se autointitulada um candidato de oposição, é exatamente igual ao que foi colocado em prática pelo golpista Michel Temer ainda em 2016. Diferentemente do que tenta aparentar, a verdade é que Bolsonaro não passa de mais um candidato golpista que tem o mesmo programa político de Temer, ou seja, levar adiante a destruição do patrimônio público e a devastação da cultura nacional.
Segundo a declaração do próprio Bolsonaro, ele não vê problemas em rebaixar a importância política de Ministérios importantes, tais como o da cultura e o da cidades. Nas palavras do próprio candidato “Não precisamos acabar com o Ministério da Cultura, mas podemos transformar em uma secretaria. Porque não pode ser um secretaria? Vai ser fundido ao Ministério da Educação, assim como o Ministério das Cidades deixa de existir. O dinheiro vai ser mandado direto para as prefeituras”. Assim como fez Michel Temer após o Golpe de Estado que destituiu ilegalmente a presidenta Dilma Rousseff, Bolsonaro pretende levar adiante uma reforma ministerial que retira recursos de áreas importantes, como é o caso da cultura.
Essas declarações deixam claro que o candidato fascista Bolsonaro não nada além de mais um candidato a serviço da política imperialista de destruição dos direitos do povo e da retirada de recursos públicos para encher os bolsos dos banqueiros. Vale destacar que Bolsonaro votou a favor das várias “reformas” do governo golpista de Temer e que foram totalmente nocivas a classe trabalhadora brasileira, retirando todos os seus direitos mais fundamentais.