O profundo ataque aos direitos que representa a “Reforma” da Previdência Social, proposta pelo governo fascista de Jair Bolsonaro (PSL), seu Ministro da Economia, o Chicago Boy Paulo Guedes, o PSDB e o bloco de partidos conhecido por “Centrão” (PTB, PP, Solidariedade, PRB, PSD, MDB, PR, Podemos, Pros e Avante), é amplamente repudiado por toda a população.
Para tentar aprovar a reforma, a direita tem lançado mão de sua tradicional demagogia, no intuito de manipular a opinião e parecer fazer “concessões” à sociedade. O relator da Reforma na Câmara, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) sinalizou que vai atender a reivindicação da bancada feminina de manter o tempo mínimo de contribuição previdenciária de 15 anos, frente à elevação de 20 anos proposta por Bolsonaro/Guedes.
Há outras “concessões” que têm objetivo cosmético, como não mais elevar a idade mínima para a aposentadoria de professores para 60 anos, e sim deixar 57 anos para professoras.
A destruição da Previdência Social continua a mesma. As “concessões” têm meramente caráter demagógico. Além disso, a bancada feminina do PSDB/PSL não representa as mulheres trabalhadoras e sim uma bancada neoliberal tucana e bolsonarista que faz demagogia em nome da luta das mulheres, mas que atua a serviço do capital financeiro para acabar com a previdência.