A direção do Banco do Brasil aprofunda a política de assédio moral para com os seus funcionários visando colocá-los na defensiva em relação à luta pelo seus direitos.
Parte dos trabalhadores do BB que ingressaram com ações contra o banco com o objetivo de reaver parte do seu trabalho roubado pelo patrão em relação à 7ª e 8ª horas (para a categoria bancária é garantida pela Constituição a jornada de 6h diárias, e o banco de forma irregular estava obrigando os trabalhadores trabalharem 8 horas diárias) estão requerendo, nas suas bases sindicais, a desistência de tais ações. A atitude dos trabalhadores se justifica pelas ameaças que os mesmo vêm sofrendo, por parte dos chefetes, de corte de comissão e o risco de inviabilizar sua ascensão funcional.
Os golpistas, que hoje ocupam a direção do banco, sistematicamente vem intensificando os ataques contra os trabalhadores com métodos fascistas de intimidação para que não haja uma reação por parte dos funcionários pelos seus direitos conquistados através de muita luta.
No atual processo de reestruturação, o banco vem se utilizando de métodos de assédio moral como prática comum com vistas a retaliar e colocar parte dos bancários mais combativos na defensiva para que não haja uma reação por parte dos mesmos contra a política de terra arrasada dentro do banco.