Aumenta as arbitrariedades por parte da direção golpista do BB contra os trabalhadores: desta vez foi a agência Unb (Universidade de Brasília), em Brasília, que retirou as funções comissionadas de trabalhadores naquela dependência.
Nessa quarta-feira (23) os trabalhadores, juntamente com o Sindicato dos Bancários de Brasília, da agência Unb realizaram um dia de paralisação contra a política da direção golpista do Banco do Brasil, e seus chefetes à frente da dependência, de descomissionamento de trabalhadores.
O método utilizado pela direção da empresa para os descomissionamentos, como vem ocorrendo sistematicamente em várias dependências como forma de intimidação aos trabalhadores, passa por cima do Acordo Coletivo da categoria. Para que haja o descomissionamento deve-se ter um ciclo de três avaliações insatisfatórios consecutivos e que a avaliação seja feita por múltiplas fontes (superior, autoavaliação, pares e subordinados). A determinação do banco vem se dando única e exclusivamente pelos chefetes capachos da agência de redução do salário do bancário.
As arbitrariedades que estão ocorrendo no banco, que vêm atingindo diretamente aos trabalhadores, e tem como mais um exemplo a agência da UnB, é parte da política da direita golpista; com o golpe de Estado implantaram a política de reestruturação na empresa que ocasionou milhares de demissões, fechou centenas de agências e setores administrativos no país inteiro e do aumento significativo do assédio moral ao funcionalismo com o objetivo de aumentar ainda mais o lucro à custa da exploração dos trabalhadores em benefício de meia dúzia de acionistas nacionais e estrangeiros.
A paralisação de um dia realizada pelos trabalhadores bancários da agência da Unb deve ser uma ponta de lança de um movimento amplo dos trabalhadores do Banco do Brasil que precisam dar uma resposta imediatamente, juntamente com toda a categoria bancária e demais trabalhadores, para derrotar o golpe e todas as medidas dos golpistas e seus ataques a classe trabalhadora.