Recentemente um trabalhador do Bradesco, que trabalha na administração da agência de Ceilândia, em Brasília, foi demitido com a alegação absurda por parte dos banqueiros golpistas.
Segundo os parasitas da direção do banco, a justificativa da demissão foi pela denúncia sobre assédio moral que os trabalhadores sofrem na agência, que vive sempre lotada com falta de pessoal, etc. vinculado neste Diário.
A matéria, que não faz referência a nenhum bancário especificamente, foi feita através de constatações na própria agência por militantes sindicais de bancários deste periódico.
É claro que a demissão se deu por outros motivos que não esse.
Os dissimulados banqueiros se utilizam de qualquer justificativa para dar continuidade de ataques à categoria.
A dissimulação para os Senhores de Engenho do Bradesco chega ao ponto do absurdo; se há esses tipos de problemas nas agências o culpado é o coitado do encarregado do setor, que provavelmente, também deve ser o “responsável” pelas mais de 8 mil demissões e fechamento de centenas de agências no País inteiro feito pelo banco. Uma verdadeira piada.
Todo mundo sabe que o processo de reestruturação que passa o banco já fechou mais de 200 agências com a demissão de milhares de trabalhadores em todo o País, consequência da corrida desenfreada pelo lucro a qualquer preço. Com as milhares de demissões aumenta a carga de trabalho para aqueles que permanecem na empresa, que além da sobrecarga de trabalho sofre sistematicamente assédio moral para atingir metas de vendas de produtos bancários. Toda essa situação tem levado os bancários literalmente à loucura através de doenças, tais como depressão, síndrome de pânico, etc., e doenças do trabalho do tipo ler/Dort.
As demissões de trabalhadores é parte do modus operandi da empresa. Na semana passada o Sindicato dos Bancários do Estado do Pará denuncia mais demissões que ocorreram naquele Estado. Dois gerentes, geral e administrativo, do Bradesco em Belém foram demitidos. “As duas demissões recentes são arbitrárias, a maioria das outras sem justa causa. Dos casos mais recentes um estava aposentado e outro em tratamento psiquiátrico por conta de tanta pressão no trabalho. O banco simplesmente ignorou toda a história desses trabalhadores e os demitiu”. (Fetec 05/12/2018)
Esse exemplo é mais um dos casos que ocorrem todos os dias dentro da empresa em nível nacional.
É preciso organizar imediatamente uma luta para barrar a ofensiva dos banqueiros contra os trabalhadores. Especificamente na agência de Ceilândia parar a agência até que a reintegração do trabalhador demitido seja estabelecida.