O governo genocida/ilegítimo, Bolsonaro, e seus prepostos à frente da direção do Banco do Brasil determinam a volta do trabalho presencial em suas dependências, mais uma evidência de que, para sustentar o lucro dos banqueiros, não importa que sejam ceifadas as vidas dos trabalhadores e de seus familiares.
O Brasil está no topo do rancking, perdendo apenas para os EUA, no quesito contaminação e morte pelo covid-19, devida à política genocida tanto do governo federal quanto dos governos estaduais que, para satisfazer os interesses dos banqueiros e capitalistas, determinaram a abertura irrestrita da economia.
Dados oficias (não podemos esquecer que os números podem ser seis vezes os oficiais) apontam cerca de 2,2 milhões de contaminados, com mais de 41 mil mortos. Somente nas últimas 24 horas foram 1.367 óbitos; é como se 4 Boeings, lotados, caíssem todos os dias no país, um verdadeiro morticínio realizado por esses governos fascistas no Brasil.
Na mesma linha desses fascistas, a direção golpista do Banco do Brasil acaba de determinar a volta ao trabalho, de praticamente todos os funcionários, a partir do dia 27 de julho.
Há um aumento sistemático da contaminação na categoria bancária, praticamente todos os dias estão sendo fechadas diversas agências com quadro de contaminação. Falta tudo nas dependências: álcool gel; mascaras, (o próprio trabalhador é obrigado a levar a sua), luvas, higienização, nem ao menos uma pia para higienizar as mão são garantidas. Os trabalhadores bancários e a população, que necessita dos serviços bancários estão na linha de frente para o alastramento do contágio do Coronavírus. E, agora, vem mais uma investida dos golpistas, à frente do BB, contra os seus funcionários, justamente num momento em que o Brasil ainda nem atingiu o pico da pandemia.
Essa é inclusive mais uma arbitrariedade por parte do banco quando determina a volta ao trabalho sem que houvesse qualquer discussão com as entidades representativas dos trabalhadores, mais isso é claro não é nenhuma novidade. Os banqueiros e seus governos são inimigos dos trabalhadores e das suas organizações que tem como principal objetivo liquidar com os direitos e conquistas dos trabalhadores. Estão pouco se lixando com a saúde dos bancários e de seus familiares, é só reparar nos números da pandemia no país.
Contra as medidas da direção da empresa, é necessário que as organizações de luta dos bancários preparem imediatamente uma verdadeira mobilização. A política de “pressionar” os banqueiros e o governo Bolsonaro sem mobilizar os trabalhadores é um beco sem saída. Realizar congressos, assembleias da categoria virtuais, ou mesmo com medidas apenas institucionais, em nada afetará a ofensiva reacionária dos patrões. A única medida que os banqueiros entendem é a mobilização nas ruas, através dos seus métodos tradicionais de lutas.