É sistemático os caso de contaminação do covil-19 na categoria dos petroleiros, devido a política genocida do governo ilegítimo/fascista Bolsonaro e dos seus propostos à frente da empresa.
Mais casos de contaminação aconteceu aos trabalhadores do plataforma P 50 que, segundo informação do Sindipetro- NF, 13 trabalhadores, dentre efetivos e terceirizados, desembarcaram no continente após testarem positivo para o novo coronavírus, mas esses dados podem ser maiores já que a empresa se nega a dar todas as informação em relação ao contágio na plataforma.
O Sindicato da categoria denuncia a atitude da direção golpistas da Petrobras: “mesmo com o quadro grave de contaminação na plataforma, outros petroleiros estavam sendo chamados para embarque, alguns sem passar por quarentena. As informações parciais foram passadas à entidade por trabalhadores, que estão abalados com o surto a bordo.” (Site Fup 03/08/2020) e continua “o sindicato recebeu relatos de que há trabalhadores que estavam com sintomas há vários dias e só foram desembarcados neste final de semana. A entidade cobrou da Petrobrás a realização de teste PCR, que detecta a covid-19 no início, em todos os trabalhadores e trabalhadoras à bordo.” (Idem)
A política genocida do governo ilegítimo Bolsonaro tem ocasionado uma explosão da contaminação pelo covil-19 nas plataformas e dependências da Petrobras.
Os últimos dados de levantamento da contaminação divulgados em meados do mês de junho revelaram que 872 trabalhadores da Petrobras contraíram o vírus, logicamente, por conta do total descaso da direção da empresa, os números passam tranquilamente de mil trabalhadores na atual situação.
Os dados não deixa dúvida sobre a política genocida da direção da Petrobras, mas é claro, também, que os dados são subjugados, já que a empresa faz questão de escondê-los e, o governo não detém o controle de praticamente nada em relação aos dados da contaminação, no caso específico da Petrobras, de maneira geral.
O contágio nos trabalhadores da Petrobras vem se espalhando como rastilho de pólvora, sem nenhum tipo de controle, colocando em risco os trabalhadores e suas famílias. A gestão da Petrobras se recusa a atender as medidas de prevenção cobradas pela FUP, principalmente, a testagem em massa de todos petroleiros, inclusive os assintomáticos.
Num momento de risco elevado, a empresa continua ignorando as condições precárias dos petroleiros e mais ainda dos terceirizados, cuja exposição à contaminação pelo coronavírus é muito maior. O aumento exponencial do contágio do coronavírus na Petrobras está diretamente associada ao desmonte da empresa, com vista à sua privatização.
Diante desta catástrofe é preciso agir. A FUP, os sindicatos conjuntamente com a CUT devem chamar imediatamente uma greve geral da categoria. Se faz necessário então paralisar toda a produção e somente voltar com todos os itens de segurança pessoal e coletivo, adotar medidas de distanciamento, rodízio de funcionários e mandar para casa os funcionários que são grupos de risco, pois precisam ser preservados.
Somente a luta da categoria através dos seus métodos tradicionais da classe operária poderá conter a política genocida da direção da empresa. Nesse momento só a greve nacional de toda a categoria será capaz de deter a sanha assassina do governo Bolsonaro. Se os trabalhadores podem trabalhar, também podem fazer greve e se manifestar.