A direção bolsonarista da Petrobras, com intuito de intimidar trabalhadores e sindicalistas contratou 6 capangas armados para permanecerem à porta do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná durante reunião com representantes dos trabalhadores. A reunião foi marcada junto ao MPT em razão do total desrespeito ao acordo coletivo da categoria e por conta do fechamento da FAFEN.
A reunião tinha por objetivo discutir os impactos da demissão em massa de cerca de mil trabalhadores e outras consequências que o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN), empresa subsidiária da Petrobras com sede em Araucária, podem provocar. Enfrentando a situação os trabalhadores da Fafen-PR /;Araucária Nitrogenados (ANSA), estão ocupando a sede da empresa há 7 dias. No dia 1º de fevereiro a categoria irá aderir massivamente à greve por tempo indeterminado, convocada pela FUP em todo o país, para impedir o fechamento da unidade.
O diretor da FUP e do Sindiquímica-PR, Gerson Castellano denunciou a ação fascista da administração bolsonarista: “A própria gestão da Petrobras assumiu que os capangas eram contratados dela e isso foi registado em ata. Estavam lá para intimidar a entidade sindical que luta contra as demissões. Precisamos denunciar isso, porque o fascismo instalado no Governo Federal não vem sendo compreendido por muitas pessoas,”
Os sindicalistas da FUP exigiram que a ameaça fascista fosse descrita na ata da reunião.
Assim como também denunciou Gerson: “Isso é fascismo!”, a direção da FUP, em conjunto com os trabalhadores devem organizar a total ocupação dos locais de trabalho, assim como comitês de auto defesa e de greve para enfrentar a situação. Se a direção da empresa, participa armada de reuniões, os trabalhadores também tem o direito de se armar para enfrentar a situação. Para além da questão trabalhista, os petroleiros tem que ter claro que a sua mobilização é uma grande alavanca para por abaixo os fascistas, exigindo a imediata saída dos golpistas da empresa e da presidência da República.
Fora Bolsonaro! Greve já, por tempo indeterminado.