Da redação – Os negros que são os mais atingidos ao longo da história, sofrem mais ainda com a crise capitalista. Desde o golpe de 2016, a situação do povo brasileiro tem piorado e a do povo negro mais ainda. Estatísticas, financiadas por imprensas burguesas, conservadoras, mostram o crescimento das diferenças salariais de 31% para menos do preto em relação ao branco, sendo que na verdade esse percentual provavelmente é bem maior.
Para existência do capitalismo é preciso existir as classes desfavorecidas, o que leva a classe rica a oprimir para que possa existir. Dentro desta realidade os negros se encaixam como uma classe oprimida, além da discriminação por conta da pele colocando-os como fator de inferioridade, os capitalistas diferenciam-os na remuneração salarial.
Os negros ganham menos que os brancos nas empresas, têm menos oportunidade de estudo que os brancos e quando conseguem estudar os empregos são escassos ou não são aceitos. Os negros no Brasil, na sua esmagadora maioria, vivem em guetos subordinados a trabalhos braçais, em setores que exigem menor qualificação profissional, como na construção civil, agropecuária, serviços domésticos, onde não se vê quantidades significantes de brancos, perfazendo salários muito inferiores, mal dando a seu sustento.
O sistema capitalista segrega a raça negra tentando torná-la uma sub-raça. É preciso avançar na luta, fazendo entender que a libertação do negro passa pelo fator econômico e que junto à revolução socialista da classe operária o seu espaço estará garantido. É preciso colocar a baixo o sistema opressor, o capitalismo, que tem como uma de suas sustentações a exclusão da raça negra.
Com a ascensão do governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, essa realidade se agrava com políticas de retrocesso onde é ainda mais dificultado o acesso dos negros às universidades, fechamentos de escolas públicas, e incentivando o “empreendedorismo”, iludindo o jovem, na maioria negros, a não estudar para trabalhar sem garantias trabalhistas.
Os jovens mais ricos no Brasil são brancos. É preciso entender que no capitalismo o único sujeito pleno é o capitalista. Por conseguinte, é preciso lutar por um sistema socialista, dando passos revolucionários na união entre os oprimidos e um desses passos na conjuntura atual é colocar a palavra de ordem FORA BOLSONARO.





