O governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, juntamente com sua equipe, a exemplo do “Chicago Boy” ministro da economia, o golpista Paulo Guedes estão empenhando o papel de subservientes do imperialismo à risca, entre outros ataques dessa corja está a redução do valor do salário mínimo.
Mesmo diante de uma inflação manipulada 4,31%, conseguiram estipular para o conjunto da população trabalhadora, um mínimo ainda menor, a inflação oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do governo golpista do fascista Jair Bolsonaro foge a qualquer regra de preço de produtos e serviços aplicados no país, no entanto o serviçal do imperialismo conseguiu aplicar um percentual de apenas 4,10%, ou seja, o salário mínimo passou de R$ 998,00 no ano de 2019, para R$ 1.039,00 neste ano de 2020, reduzindo, considerando a inflação oficial, o já irrisório salário, levando, desta forma, cada vez mais os trabalhadores à miséria.
Agora, o governo está anunciando que, a partir de fevereiro haverá um acréscimo de míseros R$ 6, passando a valer R$ 1.045.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo deveria estar hoje, em R$ 4.342,57, o correspondente valor é superior ao mínimo atual em quase 4,18 vezes, ou seja, o mínimo do governo ilegítimo de Bolsonaro, o que deve ser considerado para quatro pessoas, conforme o artigo 7º da Constituição da República Federativa do Brasil, onde o trabalhador e sua família têm direito à moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.
Os números apresentados pelo Dieese refere-se à pesquisa de cesta básica realizada em 17 capitais do país, no mês de dezembro, os números registrados por este órgão de pesquisa foi de: Rio de Janeiro (R$ 516,91), Florianópolis (R$ 511,70), São Paulo (R$ 506,50), Aracaju (R$ 351,97), Salvador (R$ 360,51) e João Pessoa (R$ 373,56).
Segundo o DIEESE, de 2003 até 2012, houve um crescimento de 70% no valor do salário mínimo. A depender do atual governo, isso não apenas não se repetirá, como a tendência é que retome a patamares inferiores ao ano de 2003. Essa é a política deliberada de fome do golpe de Estado de 2016.
A renda média mensal de 60% dos trabalhadores brasileiros — correspondente a 54 milhões de brasileiros empregados com carteira assinada ou na informalidade — foi menor que um salário mínimo em 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), que trata de todas as fontes de rendimento, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. Uma situação que evidencia a importância fundamental do valor do salário mínimo no Brasil.
Além disso, o próprio valor do salário mínimo calculado pelo DIESSE encontra-se, há muito, defasado, por questões políticas, ao considerar cotas fixas para certos grupos de despesas (como moradia) e que não correspondem às necessidades atuais dos trabalhadores e o surgimento e evolução dos custos de novas despesas necessárias para qualquer família, como é o caso da telefonia, informática e outros.
A própria Constituição Federal, em seu artigo 7, inciso IV, ainda estabelece que
“São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim”.
Para atender à essas demandas, o Salário Mínimo Vital, hoje não poderia ser de menos de R$ 5 mil.