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Medo da fome e da morte

Diaristas sofrem com a dilema de demissões ou trabalho essencial

As mulheres trabalhadoras estão entre morrer de fome ou correr o risco e morrerem em decorrência do vírus

Quando uma crise se instaura, as mulheres, principalmente as trabalhadoras e as com menos renda, são as primeiras a serem atingidas e são as que mais sofrem as suas consequências. Dessa vez, além de uma crise econômica, as mulheres estão expostas a uma crise de saúde pública decorrente do coronavírus. Dentro dessas circunstâncias e sem o respaldo do governo e da sociedade, uma classe de mulheres trabalhadoras, as diaristas e empregadas domésticas, estão enfrentando situações que misturam medo e revolta.

A grande maioria das mulheres que trabalham como diaristas não recebem os direitos trabalhistas básicos por serem consideradas autônomas, mesmo trabalhando na maioria das vezes com regularidade em dias alternados nas casas da classe média e da burguesia.

Quando a crise chegou e as quarentenas foram impostas na maioria das cidades, os problemas começaram. Algumas trabalhadoras foram mandadas embora, sem nenhum respaldo de seus patrões e ficaram completamente sem renda do dia para a noite. Já outras estão colocando suas vidas em risco e convivendo com o risco de contraírem o vírus e levarem para dentro de casa, já que o seu trabalho foi considerado como essencial pela direita, que trabalha somente contra os trabalhadores. Os patrões fizeram questão de que as mesmas continuassem a trabalhar, para não abrirem mão do conforto dentro de seus lares.

Além disso, as mulheres ainda precisam contar com a sorte para poderem ter a oportunidade de receber o auxílio esmola emergencial do governo, totalmente insuficiente para suprir mesmo a metade das despesas das trabalhadoras. A grande maioria dessas mulheres sustentam suas casas e seus filhos sozinhas e se encontram completamente desamparadas pelo governo e pela sociedade. Algumas trabalhadoras ainda precisam enfrentar o verdadeiro descaso de seus patrões, que não oferecem os cuidados básicos para se protegerem do vírus, como máscara e álcool em gel. Ainda monitoram a saúde das mulheres, pois a qualquer indício de doença, a mulher é dispensada, sem que seja oferecida qualquer condição financeira para que possa se recuperar e ficar em casa com tranquilidade. Isso leva a consequências ainda mais sérias, pois com o medo de ficarem sem renda as trabalhadoras podem acabar omitindo sintomas e não procurando o médico para se curarem de forma correta. As mulheres estão no verdadeiro dilema entre morrer de fome ou correr o risco de morrerem em decorrência do vírus.

Momentos como este exigem a verdadeira união e luta das trabalhadoras. As mulheres trabalhadoras estão sempre colocadas à margem da sociedade, principalmente em momentos de crise da economia capitalista, portanto, somente a união das mulheres trabalhadoras por governo dos trabalhadores será capaz de reverter essa situação tão injusta, desigual e prejudicial às mulheres. Somente a revolução social e a derrubada da burguesia permitirá às mulheres condições necessárias para a sua emancipação social, ou seja, não serem mais escravas dos seus lares, do capital e da burguesia.

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