Com a recente segunda onda da expansão da contaminação da COVID-19, os governos de vários países da Europa têm retomado medidas de restrição de circulação, em alguns casos até mais intensos que a primeira onda.
Em Portugal, o governo está fazendo os preparativos para decretar estado de emergência e poder utilizar medidas de restrição mais intensas. Anunciadas no sábado, as novas medidas de confinamento abrangem 70% da população, determinou a utilização de máscaras nas ruas e proibiu a circulação entre diversos municípios no feriado.
Na Itália, o primeiro ministro Giuseppe Conte anunciou o toque de recolher noturno, restrição de viagens entre regiões com maiores índices de contaminação e não descartou o retorno do “lockdown” mais intenso.
Na Espanha as medidas restritivas retornaram no último dia 25 como o toque de recolher noturno, proibição de reunião com mais de 6 pessoas e restrição de deslocamento entre regiões afetadas. Neste final de semana as medidas causaram uma série de protestos em importantes cidades do país que pediam o fim das restrições, como na capital Madri, Barcelona, Logroño e Málaga.
Na Inglaterra, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou no sábado (31), o retorno do confinamento social, restringindo saídas de casa não autorizadas. Ficando permitido somente a saída para o trabalho, para a escola e compras essenciais, de alimentos e medicamentos.
Na Grécia também foi anunciado o toque de recolher e o fechamento de bares, restaurantes e locais de lazer nas principais cidades do país. A Rússia adotou desde o último dia 27 de setembro (terça) as restrições à circulação à noite e o uso obrigatório de máscara em vias públicas.