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Demissões só pioram a situação

Diante da crise, proibir as demissões

Diante do caos que se aproxima, demissões, adiantamento de férias, fechamento das fábricas, e suspensão do contra de trabalho, não solucionam o problema, pelo contrário, vão agrava

Com a crise provocada pela disseminação do coronavírus, o Brasil para. Tanto as indústrias quanto o comércio sentiram sensivelmente o toque de recolher das administrações públicas que restringiram a circulação de pessoas na via pública.

E é nesse sentido, que a determinação impôs o fechamento de shopping centers, algumas fábricas, bares e restaurantes, estádios de futebol, danceterias, shows de músicas, teatros, etc., exatamente para inibir qualquer tentativa de formação de aglomerados ou reuniões de pessoas nas ruas ou nestes estabelecimentos comerciais.

O presidente ilegítimo Jair Bolsonaro, editou no dia 23 uma MP (Medida Provisória) que autoriza suspensão do contrato de trabalho por até quatro meses, com suspensão de salário dos empregados. Depois, Bolsonaro voltou atrás e disse que ordenou a revogação deste ponto da MP. Pelo texto publicado, a empresa teria que oferecer ao trabalhador um curso ou programa de qualificação profissional e manter benefícios, como plano de saúde.

São medidas muito ruins e que penalizam o trabalhador e também o sindicato, já que, segundo a lei, empregados com salário menor do que R$10 mil não podem sentar diretamente com o empregador para negociar sem a presença do sindicato da categoria.

O que seria favorável ao trabalhador, já duramente penalizado pelo sucateamento da saúde quando mais precisa nesse momento, das lotações dos transportes públicos, é que haja investimento do governo para corrigir estas deficiências, por um lado, e por outro, impedir as demissões em vez de estimulá-la, injetando dinheiro não só para segurar o trabalhador no seu emprego, mas também reduzir a jornada de trabalho sem redução dos salários para 35 horas (7×5); impor aos estabelecimentos que funcionem em turnos ainda que com pessoal reduzido; montar escala móvel de horas de trabalho; aumentar os valores do bolsa-família e extensão do plano para fazer frente às necessidades de saúde e da crise econômica, além, é claro, do fornecimento de máscaras, testes, álcool, luvas, para dizer o mínimo, para a imensa massa de trabalhadores, empregados ou não.

Do contrário, o trabalhador, com salário reduzido ou demitido, não vai poder arcar com o custo da despesa e das dívidas que tem para sobreviver, e ainda ter que se virar para se esquivar do coronavírus e manter sua família segura e com saúde.

Além disso, com a injeção de numerário no mercado teria o foco bem definido no auxílio ao trabalhador e não uma simulação de privatização como de costume, quando se repassa dinheiro ao setor privado para execução de tarefas essenciais para o bem estar social, não havendo benefício nenhum ao trabalhador.

Veja que as estimativas de entidades patronais, como a Associação Brasileira das Lojas Satélites (Ablos), que reúne as lojas maiores dos shoppings, e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), falam em até 5 milhões de desempregados no comércio pelo País, até o fim de abril.

Na noite de (19) passado, a Volkswagen emitiu um comunicado onde anunciou a paralisação das cinco unidades no país, assim como a General Motors, Mercedes e Ford. Grandes frigoríficos exportadores também estão dando férias coletivas aos trabalhadores e até fechando fábrica, como fez o Marfrig no Uruguai.

Essas informações nos mostram que o governo golpista caminha a passos largos para o caos econômico completo, sendo urgente que as recomendações aqui trazidas sejam tomadas para bem da população, sem o que estaremos diante de medidas inócuas e que nada resolverão.

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