Nesta segunda-feira em São Paulo aconteceu a maior fuga de presos da história do país. Certa de 1500 presos fugiram em um único dia, após a notícia da epidemia dentro dos presídios combinadas com medidas completamente ditatoriais com os detentos.
O que levou a explosão e as fugas em massa, foram medidas como proibição de banho de sol, proibição de visitas intimas, suspensão da saída para a páscoa, etc. Isto é, trancafiar todos os presos com métodos verdadeiramente nazistas, o que impulsionaria o agravamento da saúde de todos os presos. Não seria necessário uma pandemia com esses métodos, uma simples gripe faria as pessoas ali encarceradas serem todas mortas em questão de dias.
Nessas circunstâncias, com o pânico instalado nas delegacias, começaram rapidamente rebeliões dos encarcerados revoltados com a política genocida que foram impostas à eles.
Tem que ser seguido o exemplo de um país condenado pela imprensa burguesa imperialista, o Irã. Que desde a última semana já libertou 85000 presos com o risco da epidemia. Essa é a política correta para a situação!
Isso que foi determinado arbitrariamente pelo governo de São Paulo é o oposto de um programa revolucionário, isto é, efetivo, de intervenção na crise, no que diz respeito as prisões. Tem que se dizer com todas as letras: isso era uma política fascista, de genocídio das pessoas presas ali, em sua absoluta maioria a população negra e pobre presa por crises menores e até mesmo artificias e muitas vezes nem julgadas, numa verdadeira prisão provisória perpétua.
É necessário soltar todos os presos de delitos leves e provisórios, que daria cerca de 80% dos presos hoje no Brasil, para evitar o contágio acelerado e um verdadeiro genocídio que se a situação continuar nesse patamar insustentável , irá acontecer mais cedo que o previsto. E não, como o governo Dória propôs, trancafiar mais ainda a população encarcerada em situação abaixo do humano, para morrerem ainda mais cedo.