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1º de Maio de luta

Dia do Trabalhador deve ocorrer sem bandidos políticos

A CUT e os sindicatos devem convocar atos presenciais massivos, classistas e de luta, marcando a retomada das grandes mobilizações

A data maior de comemoração e luta da classe operária internacional aproxima-se, e diante da enorme gravidade da crise nacional e internacional, potencializada pela pandemia mundial da Covid-19 coloca-se como perspectiva no cenário, em todos os países, a necessidade de uma resposta consequente das organizações de luta dos trabalhadores contra a ofensiva do capital imperialista. Esse, que é o responsável maior pela situação de catástrofe e barbárie social vivenciada por toda a humanidade, incluindo este momento particularmente sombrio da pandemia.

No Brasil a situação catastrófica que para outros países pode ainda figurar como uma ameaça, aqui já é uma realidade vivida pelo cotidiano da maioria da população. O Brasil caminha para alcançar o número de 500.000 pessoas mortas na pandemia em números oficiais, o que, de fato, já deve ter ocorrido, se for considerada a subnotificação e a falsificação das informações que são uma das marcas da situação atual. Além disso, estimativas apontam que o País já conta com mais de 100 milhões de pessoas em situação de fome, em diferentes níveis. Resultado concreto do recorde de desemprego que atinge, pela primeira vez, a maioria da classe trabalhadora, assim como a política da burguesia e dos seus governos, cujo lema adotado é o de “deixar morrer”, enquanto buscam salvar os negócios dos banqueiros e outros tubarões capitalistas.

1º de Maio classista e de luta, independente, e sem políticos burgueses

A pandemia do coronavírus, que se instalou no País de forma devastadora, muito em função da negligência e da irresponsabilidade da política da própria burguesia, vem sendo o pretexto utilizado para que não se faça nada, não se organize a luta contra o governo genocida de Bolsonaro e da burguesia golpista. Esse pretexto vem sendo o argumento principal de setores que compõem a maioria da esquerda nacional para justificar a paralisia das direções políticas e sindicais, que simplesmente, há mais de um ano, renunciaram à organização da luta dos trabalhadores contra o governo criminoso controlado pelos militares e a extrema direita nacional. 

No ano passado, na mesma data dos trabalhadores (1º de Maio) as direções sindicais e políticas nada fizeram, se limitando a realizar encontros virtuais em que não tiveram o despudor de convidar para o evento os maiores algozes e inimigos da população, como FHC e o então presidente da Câmara Federal, o deputado direitista do DEM, Rodrigo Maia.

Neste ano, ao que tudo indica, com o agravamento da pandemia, é muito provável que o espetáculo se repita. Se confirmado esse prognóstico, os trabalhadores estarão diante, mais uma vez, de uma política verdadeiramente criminosa, de traição aos interesses dos trabalhadores. Trata-se de uma política de abandono, à própria sorte, da enorme massa da população que está morrendo em virtude da política genocida não somente de Bolsonaro, mas de todos os seus cúmplices, os governadores e demais políticos burgueses que conduziram o capitão assassino ao Palácio do Planalto.

Esta política precisa ter um fim e para isso é necessário romper não somente com a inércia e a paralisia, mas principalmente a ruptura com a concepção que orienta esta política, que é a submissão de setores da esquerda às iniciativas da burguesia, dos setores da direita golpista agrupados na frente ampla, a política de depositar confiança nas instituições apodrecidas do Estado (Parlamento, tribunais etc.), acreditando que em algum momento eles irão se opor às monstruosidades de Bolsonaro e da extrema direita. 

Neste sentido, os atos de primeiro de maio devem ser discutidos e orientados numa perspectiva independente, classista, revolucionária e de luta. Não pode acontecer o que ocorreu no ano passado, onde as direções ficaram escondidas em lives virtuais dividindo a tela com os maiores bandidos da política nacional. 

A CUT e os sindicatos combativos, representativos da luta operária e popular devem romper a paralisia e convocar atos presenciais massivos em todas as capitais e grandes cidades do País, sem a participação dos inimigos da classe trabalhadora. As reivindicações devem compor a pauta de luta para orientar e organizar o enfrentamento com o governo e a direita reacionária, golpista e genocida e não para chegar a um acordo com estes.

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