O Extermínio dos índios iniciado no ano de 1500 continua a pleno vapor, nessa semana do índio eles foram solenemente ignorados pelo governo fascista de Jair Bolsonaro e sua SA.
Outro sintoma de que o extermínio de indígenas além de não ter diminuído, tem aumentado é a situação deles no estado da Bahia, desde 2005 foram 30 lideranças indígenas assassinadas, somente nos últimos dois anos 17 dentre os 30, ou seja, em 2 anos se matou mais que o dobro do que se matou em 12 anos, segundo dados do próprio governo federal.
Esse é o programa das “pessoas de bem” para os índios, o extermínio.
Na Bahia, governada pelo PT de Rui Costa, o democrata que quer fazer acordo com os fascistas, a situação dos índios é dramática, um processo de ataques contra a vida, cerceamento a liberdade, estrangulamento econômico, invasões de terra, falta de atenção a saúde, etc., está encurralando as poucas tribos existentes.
Os índios sequer conseguem comercializar a sua produção, pois os comerciantes que as compravam foram obrigados a recusar os produtos indígenas diante das ameaças de fazendeiros e grileiros da região.
Os índios também não podem se defender pois as o armamento da população não os inclui, somente os fascistas podem andar armados e quando tentam se defendem são presos e acusados de violar a lei.
Um dos lideres indígenas ameaçado é Babau, cuja área da aldeia já está demarcada e apenas aguardando a publicação da portaria declaratória pelo Ministério da Justiça, portaria essa que vai ficar esquecida em alguma gaveta pelas próximas décadas, até que ela perca o sentido pela falta de índios.
Outros quatro territórios indígenas no estado estão na mesma situação, aguardando análise para decisão acerca da expedição de Portaria Declaratória da posse tradicional indígena, conforme a Fundação Nacional do Índio (Funai): Barra Velha do Monte Pascoal, em Porto Seguro; Comexatibá, em Prado; Tumbalalá, entre Abaré e Curaçá; e Tupinambá de Belmonte, no município de Belmonte.
A Bahia é terceiro estado com maior número de indígenas, e o destino deles e de suas comunidades, bem como de todas existentes no país depende da derrubada do atual modelo econômico, político e social, sem que haja mobilização de todos os setores ameaçados: índios, negros, mulheres, jovens, estudantes, LGBTs, minorias religiosas, não teremos como barrar o avanço do fascismo no Brasil.